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    Líder do Partido Verde francês pede que esquerda pare com brigas internas

    Coalizão deve se reunir nesta quinta-feira (18) para escolher candidato à presidência da Assembleia Nacional

    Jean-Stephane BrosseTassilo Hummelda Reuters

    Parem com as brigas internas e se recomponham, pediu Marine Tondelier, líder do Partido Verde francês, aos líderes dos partidos de esquerda nessa quarta-feira (17), enquanto as negociações dentro do bloco sobre um candidato comum a primeiro-ministro parece ter chegado a um beco sem saída.

    “Eu estou com raiva, estou enojada, estou farta e lamento pelo espetáculo que estamos dando aos franceses”, disse Tondelier à televisão France 2. A líder francesa ainda acrescentou que se sentia envergonhada demais para olhar os eleitores nos olhos enquanto os rivais políticos assistiam ao fracasso da esquerda “com pipoca”.

    Após a surpreendente vitória nas eleições de 7 de julho, os líderes da aliança esquerdista Nova Frente Popular foram rápidos em dizer que formariam um governo e que nomeariam um primeiro-ministro em poucos dias.

    Desde então, nenhum progresso foi feito e a esquerda mudou seu foco para tentar chegar a um acordo sobre um candidato a presidente da nova assembleia nacional, que se reunirá pela primeira vez na quinta-feira (18).

    “Nossa esperança se transformou em raiva, nossa alegria se transformou em vergonha”, disse Tondelier, acrescentando que a disputa política se deveu principalmente às diferenças entre os dois maiores partidos do bloco, os socialistas moderados e a França Insubmissa (LFI), de extrema esquerda.

    Enquanto isso, o presidente Emmanuel Macron pediu ao premiê Gabriel Attal, que em breve deixará o cargo, que intermediasse uma coalizão capaz de reunir uma maioria “sólida”, pressionando as partes mais moderadas da aliança de esquerda a abandonar o LFI.

    Quem é Jean-Luc Mélenchon, integrante da nova coalizão na França?

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