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    Presidente da Federação Francesa de Rugby sobre prisões e comentário racista: “É terrível para todos”

    "Não vou mentir, é como um banho frio, é um golpe na cabeça", disse Florian Grill

    Reuters

    O presidente da Federação Francesa de Rúgbi, Florian Grill, disse nesta terça-feira (16) que a recente prisão de dois jogadores acusados ​​de agressão sexual na Argentina e a expulsão do experiente Melvyn Jaminet por um comentário racista, às vésperas da Olimpíada de Paris, foram “terríveis”.

    Grill afirmou que a entidade estabeleceu um plano para combater não apenas a violência e o racismo no esporte, mas também o vício em álcool e cocaína. O advogado de Hugo Auradou e Oscar Jegou disse que os jogadores negam a acusação de agressão sexual.

    “Toda essa cadeia de casos é terrível. É terrível para a vítima, é terrível para os dois jogadores, é terrível para os clubes de rúgbi. É dramático para o esporte em geral, é terrível, sim, com os Jogos se aproximando e para a imagem da França, é terrível para o esporte em geral”, declarou o dirigente.

    Veja a declaração de Florian Grill

    Toda essa cadeia de casos é terrível. É terrível para a vítima, é terrível para os dois jogadores, é terrível para os clubes de rúgbi. É dramático para o esporte em geral, é terrível, sim, com os Jogos se aproximando e para a imagem da França, é terrível para o esporte em geral. Não vou mentir, é como um banho frio, é um golpe na cabeça. Agora, vamos lidar com as coisas na ordem certa.

    A ordem certa é: número um, ouvimos a vítima; dois, deixamos os dois jovens se explicarem e respeitamos a presunção de inocência; três, confiamos na Justiça Argentina porque não somos juízes nem investigadores. E então, quatro, colocamos em prática, por meio de consulta, o que é necessário para que o rúgbi francês avance e para que, tanto quanto possível, tudo isso nunca mais aconteça.

    Temos um trabalho enorme para tentar restabelecer o rugby nas escolas indo ver os reitores, convencendo os professores das escolas a jogar rugby de cinco por lado porque é um esporte incrivelmente inclusivo que podemos jogar com ambos os sexos em uma quadra ou no pátio da escola.

    Explicamos que o rugby acolhe pessoas, pessoas altas, pessoas que têm problemas com obesidade, pessoas com sobrepeso, rápidas, lentas, etc. O rugby se tornou consideravelmente mais feminino, não é um esporte que destaca apenas o viril, mas é de fato um esporte que está aberto a todos.

    Decidimos lidar com os problemas de frente, não continuar enrolando ou fingindo que eles não existem. Para mim, isso não põe em questão os valores do rugby porque os valores do rugby existem: respeito, solidariedade, lealdade. Mas temos um dever de transparência e responsabilidade em relação a isso e não se pode abordar os assuntos sem chamá-los pelos seus nomes reais.

    Lançamos um plano antiviolência muito concreto de 30 pontos, com um certo número de decisões. Em relação ao racismo em particular, fizemos notavelmente durante a temporada, porque houve alguns casos de comentários racistas, lembramos as pessoas se vários pontos e em particular os árbitros: um comentário racista em campo é um cartão vermelho imediato. Comentários racistas na arquibancada: o árbitro tem a possibilidade de parar a partida.

    Produção: Lucien Libert

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