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    Intenção do governo é ter um resort com cassino em cada estado, segundo ministro do Turismo

    Em entrevista ao Bastidores CNN, Celso Sabino defendeu votação do PL dos Jogos de Azar logo após senadores retornarem do recesso parlamentar, no início de agosto

    Lucas SchroederHenrique Sales Barrosda CNN , São Paulo

    O ministro do Turismo, Celso Sabino, disse à CNN, nesta segunda-feira (15), que, uma vez sancionado o projeto de lei (PL) que legaliza os jogos de azar, o governo trabalha com a expectativa de haver um resort integrado por estado.

    Resorts integrados são hotéis que oferecem uma ampla gama de serviços e instalações voltadas ao entretenimento dos hóspedes. E entre as instalações ofertadas, estão os cassinos.

    “Apenas um empreendimento vai mobilizar mais de R$ 1 bilhão para sua implantação. Nós pretendemos ter pelo menos um (resort integrado) em cada estado da federação”, afirmou Sabino em entrevista ao Bastidores CNN (de segunda a sexta-feira, das 12h às 15h).

    “Haverá estados que poderão ter mais de um, dado o seu tamanho territorial e população”, complementou o ministro.

    Os resorts integrados, segundo o Sabino, permitirão que o Brasil “seja igual aos outros países do mundo que já permitem a exploração” de jogos de azar, como Estados Unidos, Uruguai, Paraguai e Argentina, que recebem brasileiros em busca da atividade.

    A aprovação desse projeto não vai permitir que qualquer pessoa entre em qualquer bodega e passa fazer jogos de azar. Só dentro daquele lugar (resort integrado) e dentro de uma área específica daquele local que vai poder ter jogo de roleta, jogo de baralho, jogo de dados…

    Celso Sabino, ministro do Turismo

    Senado

    O PL dos Jogos de Azar já foi aprovado pela Câmara dos Deputados – no primeiro semestre de 2022 – e, agora, tramita no Senado Federal.

    Em discussão há mais de 30 anos, o projeto prevê, além de cassinos em resorts e hotéis de alto padrão, a legalização do jogo do bicho e de apostas em corridas de cavalo fora de hipódromos.

    Em junho, a proposta foi aprovada pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa. Agora, restam a votação no Plenário e, posteriormente, a sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

    O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), já declarou que a votação deve ocorrer após o recesso parlamentar – que vai de 17 de julho a 1º de agosto. À CNN, Sabino defendeu que o processo pelo plenário ocorra já “nas primeiras semanas de agosto”.

    “Fizemos um projeto bem amarrado, que conseguiu vencer as barreiras da Câmara. Imagino que os senadores da República terão também esse compromisso”, afirmou.

     

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