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    Galvão Bueno reage a título da Argentina, revela “temor” e faz comparação

    Narrador demonstrou preocupação com fase vitoriosa dos rivais e disse o que falta para o Brasil voltar a ganhar troféus

    Leonardo Gimenezda Itatiaia

    Criador do bordão “Ganhar é bom, mas ganhar da Argentina é muito melhor”, Galvão Bueno reagiu ao título “hermano” da Copa América, na madrugada desta segunda-feira (15), contra a Colômbia.

    No segundo tempo da prorrogação, o atacante Lautaro Martínez marcou o único gol do jogo, em Miami, nos Estados Unidos, e sacramentou a 16ª conquista do país no principal torneio do continente.

    Qualidade Colombiana

    Na opinião de Galvão Bueno, Argentina e Colômbia fizeram uma final equilibrada e tiveram um tempo de dominância cada. No entanto, o título foi definido pela qualidade do banco de reservas de Lionel Scaloni. Segundo o narrador, a Argentina até melhorou com a lesão de Lionel Messi no segundo tempo.

    “A Colômbia foi melhor no primeiro tempo, tem jogadores de habilidade, o Richard Ríos, o James Rodríguez, o Jhon Arias… gozado, todos eles jogam no futebol brasileiro. Um no Palmeiras, um no São Paulo e outro no Fluminense. Tem o Luís (Díaz) na frente, o Santiago Arias, o lateral-esquerdo muito bom também. A Colômbia foi melhor no primeiro tempo, mas não fez o gol”, disse o narrador.

    Bicampeonato da Argentina

    De acordo com o narrador, a Argentina brigou pelo título para homenagear Messi e Di María. Na sequência, após o gol de Lautaro Martínez, prevaleceu a famosa “catimba argentina”.

    “Jogaram também pelo Messi, que estava fora. As oportunidades foram surgindo com vários jogadores, o goleiro da Colômbia fez defesas importantíssimas. Vem a prorrogação, os jogadores estavam exaustos. Aí vem a diferença: o banco da Argentina tem muito mais qualidade, entra Lautaro Martínez, Lo Celso, Paredes, o nível é outro. Um da Roma, um da Inter de Milão e outro do Tottenham, três jogadores cascudos, acostumados com jogo grande”, afirmou Galvão Bueno.

    Momento brasileiro e fase boa dos rivais

    “A Argentina fez o gol com um que tinha entrado. Uma bola enfiada para o artilheiro, é muito bom de bola. Deu um tapa na bola e tirou do goleiro. Acabou o jogo. Aí a Argentina sabe fazer o que falta na Seleção Brasileira: não tem mais jogo. Se precisar furar a bola, fura. Se precisar arrumar confusão, arruma. A Argentina chega ao 16º título, passa a ser a seleção com mais conquistas de Copa América”

    “O que impressiona é uma nova fase vitoriosa da Argentina. A Argentina foi campeã do mundo em 1986, jogou a final da Copa de 1990, foi campeã da Copa América em 1991 e em 1993. Aí passaram 28 anos sem ganhar nada. Só que, agora, o Messi e a turma dele ganharam a Copa América em 2021, a Copa do Mundo em 2022 e a Copa América de 2024. Até quando eles vão continuar ganhando?”, encerrou.

    Com o 16º troféu, a Argentina se consagrou a maior campeã da história da Copa América e superou o Uruguai, com 15 taças. O Brasil é o terceiro maior vencedor, com nove títulos.

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