New York Times cria “placar da pressão” sobre Biden para deixar corrida eleitoral

O The New York Times lançou um “placar” que monitora a crescente pressão sobre o presidente dos Estados Unidos Joe Biden para que desista de concorrer à reeleição. A iniciativa do renomado jornal norte-americano reflete as incertezas sobre as condições de saúde do atual mandatário e sua capacidade de liderar uma nova campanha presidencial.

De acordo com o placar divulgado, 17 dos 213 deputados democratas já fizeram apelos públicos para que Biden saia da corrida eleitoral. Além disso, um dos 47 senadores do partido também se manifestou nesse sentido. Até o momento, nenhum governador democrata pediu publicamente a desistência do presidente.

Aumento da pressão interna

O número de representantes pedindo a saída de Biden aumentou nas últimas 24 horas, passando de 14 para 17 deputados. Esse crescimento indica uma tendência de aumento na pressão sobre o presidente para reconsiderar sua candidatura.

Fontes internas apontam que existe uma pressão ainda maior nos bastidores, com muitos democratas expressando preocupações em privado, por respeito a Biden. Esses políticos estariam conversando com a equipe do presidente, sugerindo que talvez seja hora de considerar outras opções para a disputa presidencial.

Biden, por sua vez, já declarou que só deixará a corrida eleitoral se sua equipe indicar que ele não tem mais capacidade para governar ou se as pesquisas mostrarem que ele não pode vencer Donald Trump, seu provável adversário republicano.

Possíveis alternativas para Biden

Caso Biden decida sair da disputa, será necessário um acordo dentro do Partido Democrata para definir seu futuro político. Especula-se que o presidente poderia assumir um cargo diplomático ou relacionado a assuntos internacionais, área em que tem vasta experiência de sua época como vice-presidente de Barack Obama.

Outra possibilidade seria um papel ligado às questões ambientais, tema pelo qual Biden demonstra grande interesse desde o início de sua carreira política. A definição desse caminho alternativo será crucial para uma transição suave, caso o presidente opte por não buscar a reeleição.

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