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    Lira se encontra com Bolsonaro para buscar apoio na regulamentação da reforma tributária

    Ex-presidente tem pedido para que a bancada do PL vote contra a questão

    Jussara SoaresJoão Rosada CNN Brasília

    O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), se encontrou com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) na manhã desta quarta-feira (10) para discutir sobre a regulamentação da reforma tributária.

    A reunião entre os dois aconteceu em Brasília, na sede do PL, sigla do ex-chefe do executivo.

    Orientação

    Bolsonaro tem pedido para que a bancada do PL vote contra a regulamentação da reforma tributária.

    De acordo com interlocutores do ex-presidente, o objetivo da conversa foi tentar diminuir a resistência de Bolsonaro à proposta.

    Um dos argumentos utilizados por Bolsonaro é que a reforma elevaria impostos.

    Carne na cesta

    O encontro ocorreu também em meio ao impasse sobre a inclusão da carne na lista de produtos da cesta básica, como defende o PL e a Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA). A inclusão da proteína animal, como carnes e frango, na cesta básica isentaria os produtos de impostos.

    O presidente da Câmara é contra a isenção da carne. Ele argumenta que a inclusão da proteína animal na lista de alimentos isentos aumentaria a alíquota geral em quase 0,57 ponto porcentual, o que seria um “preço pesado para todos os brasileiros”.

    Questão fechada

    Mesmo após a reunião de Lira com Bolsonaro, o líder da oposição na Câmara, deputado Felipe Barros (PL-PR), afirmou que o grupo vai votar contra a regulamentação da reforma tributária. Os deputados que fazem parte do grupo da minoria também votarão contra.

    “Em reunião hoje mais cedo, nós fechamos questão contra o texto. Não se trata de reforma tributária, mas, sim, de aumento de impostos”, afirmou Barros em coletiva realizada na tarde desta quarta-feira.

    A Câmara analisa o primeiro projeto sobre a regulamentação da reforma tributária. A proposta, que trata das regras dos novos impostos criados pela reforma, já recebeu mais de 500 emendas dos congressistas.

    O texto foi analisado por um grupo de trabalho que apresentou o seu parecer na semana passada sugerindo alterações no texto original enviado pelo governo em abril.

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