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    Setor de serviços dos EUA contrai em junho com queda de pedidos, mostra ISM

    Pesquisas apontam que economia está se ajustando às taxas de juros mais altas, que estão desacelerando a demanda

    Reuters

    Uma medida da atividade do setor de serviços dos Estados Unidos caiu para o nível mais baixo em quatro anos em junho em meio a uma queda acentuada nas encomendas, o que pode indicar uma perda de impulso na economia no final do segundo trimestre.

    O Instituto de Gestão de Fornecimento (ISM) informou que seu índice de gerentes de compras (PMI) do setor não manufatureiro caiu para 48,8 no mês passado, o nível mais baixo desde maio de 2020, ante 53,8 em maio.

    Foi a segunda vez este ano que o PMI foi abaixo de 50, o que indica contração no setor de serviços.

    Economistas consultados pela Reuters projetavam uma leitura de 52,5.

    O PMI ficou abaixo do nível de 49, que, segundo o ISM, indica expansão da economia como um todo.

    A medida de atividade de negócios da pesquisa caiu para 49,6, a primeira contração desde maio de 2020, de 61,2 em maio.

    O ISM informou na segunda-feira (1) que a atividade industrial havia se deteriorado ainda mais em junho.

    As pesquisas, no entanto, provavelmente subestimam a saúde da economia, com dados como gastos do consumidor sugerindo um ritmo moderado de crescimento no último trimestre.

    A economia está se ajustando às taxas de juros mais altas, que estão desacelerando a demanda.

    As estimativas de crescimento para o segundo trimestre estão em torno de uma taxa anualizada de 2%.

    A economia cresceu em um ritmo de 1,4% no trimestre de janeiro a março.

    A medida de novas encomendas da pesquisa caiu para 47,3, o valor mais baixo desde dezembro de 2022, em comparação com 54,1 em maio.

    O emprego no setor de serviços continuou a diminuir.

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