Uma das investidoras da quinta temporada do reality show de investidores Shark Tank Brasil, Carol Paiffer, afirmou que vê com bons olhos as empresas que aplicam meritocracia para fazer seus funcionários crescerem na carreira.

Em entrevista ao No Lucro, da CNN, a CEO da empresa de traders Atom defendeu as empresas que considera “reais”, que usam seu caixa para contratar pessoas que fazem a diferença e, assim, fazem mais dinheiro.

“Dinheiro é só consequência do seu potencial bem aplicado. Gosto muito de empresas reais, ou seja, empresas que vão gerar caixa e que vão contratar gente, que vão pagar melhor as pessoas, que vão fazer as pessoas crescerem com elas. Acredito também muito na meritocracia das pessoas, em empresas que têm esse conceito de ‘poxa, você é bom, eu quero você como sócio, não quero só você trabalhando para a gente”, explicou.

Ela revelou que, durante as gravações do Shark Tank, costuma olhar muito para os empreendedores que levam seus projetos ao programa e gosta de pressioná-los para saber se são humildes e capazes de ouvir opiniões divergentes.

“O que eu mais olho no Shark Tank são pessoas, e a gente faz muitas perguntas ali, às vezes até agressivas, e a gente nem quer saber a resposta em detalhe. A gente só quer saber como o empreendedor responde, porque uma das coisas mais importantes para mim é a humildade de você estar aberto a conversas, a discussões, a divergências. Não existe nenhum relacionamento nem de amizade, nem romance, nada que você vá concordar 100% em todos os momentos”, defendeu a investidora.

“No final do dia, para você ter uma parceria, uma sociedade, você tem que confiar que a outra pessoa também tem capacidade, é muito ruim ter a sensação de que o outro está muito cômodo.”

No Lucro

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