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    Victor Irajá: Taxação da picanha pode ser vista de forma negativa

    Para o analista de política, proposta pode ter repercussão ruim após promessa de campanha

    Da CNN , São Paulo

    O analista da CNN Victor Irajá comentou, durante o CNN Arena terça-feira (2), a proposta de taxação de “carnes nobres” pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

    Segundo Irajá, essa medida pode ser vista de maneira negativa, considerando que, durante a campanha eleitoral de 2022, o presidente defendeu que todos teriam acesso à picanha. A taxação pode afetar a popularidade de Lula, que vem sofrendo recuo desde o início do ano.

    Irajá lembra que a proposta faz parte das discussões em torno da regulamentação da reforma tributária, que prevê um imposto seletivo.

    “Uma das propostas no rol da discussão da reforma tributária é o imposto seletivo, chamado de ‘imposto do pecado’, que vai incidir sobre produtos que tenham a chamada ‘externalidade negativa’, como bebidas alcoólicas, cigarro e possivelmente combustíveis”, explicou.

    O analista ressalta que a definição dos produtos que estarão ou não na cesta básica, e consequentemente isentos ou não de impostos, será feita pelo Congresso. “Carnes nobres” como a picanha podem ser taxadas, enquanto alimentos considerados básicos, como castanhas e nozes, podem ser subsidiados.

    Dificuldade de diferenciação

    Apesar da defesa de Lula, aliados do governo, inclusive do Ministério da Fazenda, já se manifestaram sobre a dificuldade de diferenciar carnes consideradas nobres e carnes populares para fins de tributação. O debate está em andamento na Câmara dos Deputados, com expectativa de avanço nesta semana.

    Os textos gerados por inteligência artificial na CNN Brasil são feitos com base nos cortes de vídeos dos jornais de sua programação. Todas as informações são apuradas e checadas por jornalistas. O texto final também passa pela revisão da equipe de jornalismo da CNNClique aqui para saber mais

    (Publicado por Raphael Bueno, da CNN Brasil)

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