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    Lula intensifica agendas até 6 de julho para evitar uso da máquina pública após prazo legal

    Presidente tem limite para participar de eventos oficiais; após data, só poderá fazer campanha em agendas partidárias

    Da CNN , São Paulo

    O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) iniciou a semana intensificando sua agenda oficial de viagens pelo Brasil, principalmente em cidades consideradas estratégicas no mapa eleitoral do PT.

    De acordo com a legislação eleitoral, o presidente não pode participar de agendas oficiais ligadas às eleições municipais após o dia 6 de julho. Por isso, Lula precisa aproveitar esse período para subir em palanques e eventos governamentais ao lado de seus aliados políticos.

    Cronograma apertado

    Na semana passada, o chefe do Executivo esteve em Minas Gerais, onde compareceu a três cidades onde candidatos do PT lançaram suas campanhas à prefeitura: Contagem, Juiz de Fora e Belo Horizonte. Nessas ocasiões oficiais, Lula colocou os respectivos candidatos petistas no palanque durante o lançamento de obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e investimentos em infraestrutura.

    Em São Paulo, o presidente participou de um evento ao lado do pré-candidato Guilherme Boulos (PSOL), onde discutiu questões relacionadas ao metrô. Nesta semana, Lula visita Salvador e Recife, onde oficializará o apoio a candidatos de outros partidos aliados, já que o PT não lançou nomes próprios nessas capitais.

    Limitações após 6 de julho

    Após 6 de julho, Lula só poderá participar de eventos ao lado de candidatos do PT se forem agendas partidárias realizadas nos finais de semana ou fora do expediente.

    Essa restrição não se aplica ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que continua liberado para visitar seus pré-candidatos, andar pelo país e subir em palanques sem limitações.

    Embora a máquina pública da Presidência seja uma retaguarda importante para os aliados de Lula, a presença física do presidente também é vista como um fator relevante.

    Por isso, a agenda de eventos oficiais antes do prazo foi acelerada, como no caso do lançamento de uma universidade federal na periferia de São Paulo.

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