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    Gustavo Uribe
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    Gustavo Uribe

    Uribe tem duas paixões: política e café. Cobriu 4 presidentes e 4 eleições presidenciais. E acorda todo dia às 5h da manhã para trazer em primeira mão os bastidores do poder

    “Somos contra a aprovação dos jogos de azar”, diz presidente do PL à CNN

    Pacheco já avisou que levará teto ao plenário; data deve ser definida após reunião com líderes

    O presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, disse à CNN que o partido de Jair Bolsonaro é contra a aprovação do PL dos Jogos de Azar no Senado Federal.

    “Nós estamos contra a aprovação dos jogos”, disse o dirigente partidário.

    O presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), deve decidir nesta terça-feira (2), em reunião com líderes partidários, quando pautará a proposta em plenário.

    Pacheco já avisou que a iniciativa não passará por comissão especial. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse, em entrevista recente, que a tendência é sancionar a medida caso ela seja aprovada pelo Congresso.

    Na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), os senadores do PL votaram contra a proposta. O texto, no entanto, recebeu apoio de nomes da oposição, como Sérgio Moro (União Brasil-PR), Ciro Nogueira (PP-PI) e Teresa Cristina (PP-MS).

    O Palácio do Planalto monitora votos e acredita ter maioria suficiente para aprovar a iniciativa, apesar de uma margem apertada.

    A proposta autoriza o funcionamento de bingos, cassinos e jogo do bicho no Brasil.

    O relator do projeto de lei, senador Irajá Filho (PSD-TO), estima que, ao longo do tempo, a liberação dos jogos de azar pode gerar uma arrecadação de R$ 22 bilhões.

    A equipe econômica considera a proposta positiva para os cofres públicos, mas considera que, em um primeiro momento, a arrecadação não deve ser alta, porque é necessário que o setor de jogos receba investimentos de infraestrutura, provenientes da iniciativa privada, para que entrem em operação no país.

    O setor de inteligência do governo federal, no entanto, é receoso de que a iniciativa seja usada por organizações criminosas para o crime de lavagem de dinheiro.

    A proposta libera também os jogos online, os bingos virtuais e as apostas em corridas de cavalo, hoje limitadas a estabelecimentos autorizados.

    Além disso, estabelece algumas restrições para a prática legal no país. As empresas que explorarem a atividade precisam ter sede nacional e comprovar capacidade de investimento, ou seja, dinheiro proveniente de origem lícita.

    A autorização caberia ao Ministério da Fazenda, que também será responsável por fiscalizar as atividades de apostas.

    O texto prevê ainda proibições para os jogos de azar. Os menores de dezoito anos, os pacientes diagnosticados com compulsão em apostas e os interditados pelo sistema judicial não poderão participar.

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