Líderes mundiais reagem à libertação de Julian Assange
Fundador do WikiLeaks desembarcou na Tailândia após deixar prisão no Reino Unido
Líderes mundiais reagiam à notícia de que o fundador do WikiLeaks, Julian Assange, deve se declarar culpado de violar a lei de espionagem dos Estados Unidos, em um acordo que o libertará após uma batalha jurídica britânica de 14 anos e permitirá que ele retorne para casa, na Austrália.
O primeiro-ministro australiano, Anthony Albanese, disse que o caso já vinha se arrastando há muito tempo e que “não há nada a ganhar com a continuação da prisão” de Assange.
O presidente cubano, Miguel Diaz-Canal, escreveu no X, antigo Twitter: “O longo e cruel castigo que lhe foi imposto pelas suas denúncias de crimes imperiais permanecerá na memória do povo como prova de quão pouco os seus carcereiros acreditam na liberdade de imprensa.”
O presidente mexicano, Andrés Manuel Lopez Obrador, celebrou a libertação de Assange: “Pelo menos neste caso, a Estátua da Liberdade não permaneceu um símbolo vazio; ela está viva e feliz como milhões no mundo.”
O presidente colombiano, Gustavo Petro, também parabenizou o ativista pela libertação nas redes sociais.
A ministra das Relações Exteriores da Alemanha, Annalena Baerbock, afirmou estar “muito feliz que este caso, que foi discutido com muita emoção em todo o mundo e comoveu muitas pessoas, tenha finalmente encontrado uma solução”.
Nicolás Maduro, presidente da Veneuzela, disse: “Abraçamos e parabenizamos Julian Assange pela sua libertação. É o triunfo da liberdade e da luta da humanidade pelo respeito pelos Direitos Humanos. Assange é um exemplo de coragem e bravura na batalha pela verdade. A justiça sempre prevalecerá!”
O presidente boliviano, Luis Arce, afirmou que o ativista sofreu uma perseguição “feroz e inaceitável”. “Este evento nos lembra que a luta revolucionária é essencial para alcançar a liberdade e a justiça social”, disse Arce.