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    Casos de síndromes respiratórias graves e dengue desaceleram em SP, diz pesquisa

    Segundo o SindHosp, 53% dos hospitais privados paulistas não apresentaram aumento de pacientes internados

    Catarina NestlehnerVictor LocateliYasmin Oliveirada CNN* em São Paulo

    O número de casos de síndrome respiratória aguda grave (SRGA) e de dengue desaceleraram nos últimos 15 dias no estado de São Paulo, segundo pesquisa realizada pelo Sindicato dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios do Estado de SP (SindHosp).  

    De acordo com o levantamento, 53% dos hospitais privados paulistas não apresentaram aumento no número de pacientes internados nas últimas duas semanas.  

    A pesquisa foi feita com 81 hospitais privados paulistas, sendo 75% na capital e Grande São Paulo e 25% do interior, no período de 4 a 14 de junho. No mês passado apontaram que apenas 2% dos hospitais não registravam aumento das internações dessas doenças.  

    Segundo o SindHosp, 43% dos hospitais informaram ter tido aumento de internações de pacientes com dengue e SRAG neste mês. Na pesquisa de maio, 96% reportaram crescimento das internações. 

    A pesquisa apurou que essa redução resultou na diminuição do tempo de espera no pronto-socorro. Em 68% dos hospitais o tempo médio de espera é de uma a duas horas neste mês, enquanto na pesquisa de maio 73% dos serviços de saúde registravam tempo médio de espera de duas a quatro horas. 

    O médico Francisco Balestrin, presidente do SindHosp, explicou que a retração da incidência de dengue e SRAG nos hospitais pode estar em parte ligada ao clima. 

    “Ondas de calor em pleno outono podem estar interferindo na incidência da SRAG, pois é típico dessa estação o aumento dessas doenças respiratórias. Ano passado, no mesmo período, registrávamos aumento dessas doenças em nossos hospitais”, destacou o médico.

    * Sob supervisão

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