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    Promotoras: Alec Baldwin foi imprudente com arma antes de disparo em “Rust”

    Declaração foi baseada em novas evidências sobre o caso que matou Halyna Hutchis, diretora de fotografia do longa, em outubro de 2021

    Andrew Hayda Reuters

    Novas evidências mostram que Alec Baldwin foi imprudente ao manusear revólver antes da arma disparar uma bala real que matou a diretora de fotografia de “Rust”, Halyna Hutchins, em 2021, alegaram as promotoras do caso antes do julgamento por homicídio culposo do ator marcado para julho.

    As evidências, que incluem imagens e vídeos da equipe e de uma fotógrafa que estava no set, mostram que Baldwin apontou a sua arma a um membro da equipe e atirou uma bala falsa, manteve seu dedo no gatilho quando não deveria e fez brincadeiras com a arma, disseram as promotoras estaduais especiais em um documento judicial na segunda-feira (17).

    A equipe legal de Baldwin pediu, em uma moção, a retirada das alegações com as quais a acusação construiu o caso em torno de uma hipótese não comprovada de que a arma estaria funcionando adequadamente e que não poderia ter disparado, a menos que ele puxasse o gatilho, o que o ator nega ter feito.

    A equipe legal de Baldwin defende que a arma foi modificada, o que permitiu que ela disparasse sem puxar o gatilho, uma questão que se tornou central no caso que já dura 17 meses.

    Hutchins morreu depois que a armeira de “Rust”, Hannah Gutierrez, carregou por engano uma bala de verdade à réplica de um revólver Colt. 45 que Baldwin segurou durante a filmagem no set montado em uma igreja perto de Santa Fé, no Novo México. Em março, Gutierrez foi considerada culpada de homicídio culposo e condenada, em abril, a 18 meses de prisão. Baldwin pode receber a mesma sentença se for considerado culpado.

    Estrela da série “30 Rock”, Baldwin disse que recebeu direções para apontar a arma para a câmera, ele a engatilhou e ela disparou sozinha.

    Entre as aparentes novas evidências que as promotoras pretendem apresentar no julgamento marcado para 9 de julho, está uma imagem da fotógrafa do set, Karen Kuehn, tirada minutos antes da ligação para os serviços de emergência.

    Na foto, Baldwin parece estar com o dedo dentro do guarda-mato e com o polegar no cão, disseram as promotoras Kari Morrissey e Erlinda Johnson no documento judicial.

    Um vídeo gravado pela supervisora de roteiro, Mamie Mitchell, algumas horas antes do disparo, parece mostrar Baldwin engatilhando a arma e possivelmente apertando o gatilho, de acordo com as promotoras.

    Em outro vídeo não especificado do dia do disparo, Baldwin é instruído a apontar o revólver à esquerda da câmera e engatilha a arma, embora não tenha sido orientado a fazê-lo. Há algumas evidências de que ele também aperta o gatilho da arma, disseram as promotoras.

    As orientações de segurança de arma de fogo do setor cinematográfico recomendam que os atores nunca coloquem o dedo no gatilho até que estejam prontos para atirar, que tratem todas as armas de fogo como se estivessem carregadas e que não apontem armas a ninguém, a menos que seja absolutamente necessário e, nesses casos, em consulta com um especialista de segurança.

    Algumas das evidências de vídeos listadas pelas promotoras já foram exibidas no julgamento de Gutierrez, em março.

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