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    Presidente eleita do México diz que direitos dos indígenas são prioridade em reforma

    Povos indígenas representam cerca de 17 milhões de pessoas no México, de acordo com censo de 2020

    Lizbeth DiazAna Isabel MartinezSarah Morlandda Reuters

    A presidente eleita do México, Claudia Sheinbaum, disse nesta terça-feira (18) que considera as reformas constitucionais de programas sociais sobre direitos e reconhecimento dos povos indígenas uma prioridade para as próximas negociações.

    “Há uma prioridade que considero fundamental a ser aprovada em setembro: o respeito e o reconhecimento dos povos indígenas e afro-mexicanos”, pontuou Sheinbaum.

    A declaração aconteceu em uma conferência com parlamentares eleitos. Em 2 de junho, o partido no poder, chamado Morena, venceu a eleição e garantiu o mandato de Sheinbaum como a primeira mulher a presidir o país.

    No entanto, os congressistas eleitos só começarão o mandato a partir de setembro, quando devem discutir as reformas propostas pelo governo do presidente Andrés Manuel López Obrador, mentor de Sheinbaum.

    As propostas incluem uma controversa reforma judicial, que propõe que juízes do Supremo Tribunal sejam eleitos por voto popular.

    O México abriga 68 povos indígenas, de acordo com um censo de 2020 do escritório nacional de estatísticas, representando cerca de 17 milhões de pessoas — cerca de 15% da população da época.

    Esses povos falam centenas de dialetos de mais de 60 línguas, principalmente Nahuatl e Maia.

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