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    Presidente eleita do México diz que pesquisas mostram apoio à reforma judicial

    Claudia Sheinbaum pontuou que discussões sobre o assunto começarão nos próximos dias

    Sarah Morlandda Reuters

    Pesquisas encomendadas pelo partido Morena, que está atualmente no poder no México, mostram apoio a uma proposta de reforma do judiciário do país, incluindo a eleição popular de juízes da Suprema Corte, disse a presidente eleita Claudia Sheinbaum nesta segunda-feira (17).

    “Essas pesquisas são informações, elas não têm outro objetivo. Estas são apenas informações a serem consideradas nas discussões que começarão nos próximos dias“, destacou Sheinbaum em uma entrevista coletiva.

    Ela deve manter conversas com senadores e legisladores da Câmara Baixa nesta terça-feira (18), e prometeu fóruns públicos para discutir a ideia de forma mais ampla.

    De acordo com três pesquisas encomendadas pelo Morena, que obteve uma vitória esmagadora nas eleições gerais de 2 de junho, cerca de 80% das pessoas acreditam que é necessário reformar o sistema judicial mexicano.

    Os levantamentos indicam que cerca de 70% apoiam a eleição popular de juízes da Suprema Corte, e quase 90% concordam com um órgão de fiscalização judicial independente para investigar possíveis delitos ou corrupção.

    Cerca de 40% disseram acreditar que a maioria dos juízes, magistrados e ministros eram corruptos.

    As pesquisas entrevistaram, ao todo, cerca de 3.855 pessoas entre 14 e 16 de junho, com margens de erro de pouco menos de 3%.

    Sheinbaum, que deve assumir o lugar de seu mentor e atual presidente, Andres Manuel Lopez Obrador, em outubro, acrescentou que anunciaria os primeiros indicados para seu gabinete nesta quinta-feira (20).

    Lopez Obrador havia proposto a reforma anteriormente, em 2 de junho, mas reiterou os apelos após a eleição esmagadora de Sheinbaum.

    O peso, a moeda do México, caiu brevemente após o anúncio da pesquisa de Sheinbaum, antes de se estabilizar em cerca de 18,5 pesos por dólar americano.

    “Os investidores não precisam se preocupar, esta é uma pesquisa e depois disso haverá diálogo e debate. O peso é uma moeda forte e continuará sob meu mandato”, ponderou Sheinbaum

    Ela reiterou os compromissos de administrar com responsabilidade a dívida pública e o orçamento, bem como conservar a autonomia do Banco Central mexicano.

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