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    Kremlin negocia troca de prisioneiros por jornalista americano detido na Rússia

    Evan Gershkovich, repórter do Wall Street Journal, enfrenta acusações de espionagem

    Da Reuters , Moscou

    O Kremlin disse nesta segunda-feira (17) que ocorreram contatos com os Estados Unidos sobre uma possível troca de prisioneiros envolvendo o repórter do Wall Street Journal, Evan Gershkovich, mas que as negociações deveriam permanecer longe da mídia.

    O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, citou as observações do presidente Vladimir Putin no início deste mês, numa reunião com editores sêniores de agências de notícias internacionais. Putin disse então que a Rússia e os Estados Unidos estavam em contato sobre o assunto.

    “Quero lembrá-los novamente da conversa do presidente com os chefes das agências de informação em São Petersburgo – ele confirmou que existem tais contatos”, disse Peskov.

    “Eles continuam, mas devem continuar a ser conduzidos em completo silêncio… Portanto, nenhum anúncio, declaração ou informação sobre este assunto podem ser fornecidos”.

    Quando questionado sobre quais motivos o julgamento de espionagem de Gershkovich seria realizado a portas fechadas, Peskov disse que não poderia comentar sobre tais assuntos, pois era uma decisão tomada pelo tribunal.

    “Esta é uma decisão judicial. Não podemos comentar sobre ela”, disse Peskov.

    Gershkovich, 32 anos, foi detido pelo Serviço Federal de Segurança (FSB) em 29 de março de 2023, em uma churrascaria na cidade de Yekaterinburg, nos Urais, a 1.400 km de Moscou, sob acusações de espionagem que podem causar uma condenação de até 20 anos na prisão.

    Primeiro jornalista americano a ser detido sob acusações de espionagem na Rússia desde a Guerra Fria, há mais de três décadas, Gershkovich negou repetidamente as acusações.

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