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    Catar e Egito planejam conversas com Hamas sobre acordo de cessar-fogo em Gaza

    Protestos acontecem neste sábado (15) em Tel Aviv para libertação dos reféns e fim da guerra

    Steve Hollandda Reuters

    O conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca, Jake Sullivan, disse neste sábado (15) que mediadores do Catar e do Egito planejam envolver o Hamas na tentativa de levar adiante uma proposta de cessar-fogo em Gaza, em breve. O plano foi divulgado pelo presidente dos Estados Unidos, Joe Biden.

    Sullivan conversou com repórteres durante a cúpula de paz para Ucrânia, na Suiça, e foi questionado sobre os esforços diplomáticos para conseguir um acordo de libertação de reféns pelo Hamas e um cessar-fogo de Israel que dure pelo menos seis semanas.

     

     

    O conselheiro da Casa Branca disse que conversou brevemente com um dos principais interlocutores, o primeiro-ministro do Catar, Mohammed bin Abdulrahman Al Thani, e que eles falariam novamente sobre Gaza no domingo (16), enquanto ambos estiverem na Suíça para a conferência na Ucrânia.

    O Hamas diz que acolheu favoravelmente a proposta de cessar-fogo mas com uma série de ressalvas, e insiste que qualquer acordo deve garantir o fim da guerra, uma exigência que Israel ainda rejeita.

    Sullivan disse que as autoridades dos EUA analisaram atentamente a resposta do Hamas.

    “Acreditamos que algumas das edições propostas não são inesperadas e podem ser gerenciadas. Algumas delas são inconsistentes tanto com o que o presidente Biden expôs quanto com o que o Conselho de Segurança da ONU endossou. E estamos tendo que lidar com essa realidade”, disse ele.

    Sullivan também afirmou que as autoridades dos EUA acreditam que ainda existe um caminho para um acordo e que o próximo passo será os mediadores do Catar e do Egito conversarem com o Hamas e “analisarem o que pode e o que realmente não pode ser trabalhado”.

    Protestos acontecem em Tel Aviv

    Milhares de israelenses se juntaram às famílias de reféns mantidos em cativeiro pelo Hamas em Gaza em uma manifestação em Tel Aviv, neste sábado (15 ). Os protestantes exigem um cessar-fogo imediato de ambos os lados para garantir a libertação dos prisioneiros.

    Os protestos tornaram-se eventos semanais, sublinhando as divisões na sociedade israelense que reabriram após um período de unidade no início da guerra.

    Milhares manifestam-se em apoio aos reféns detidos em Gaza e pedem o encerramento do conflito / REUTERS / SATVIEW.COM / HOSTAGE FAMILIES FORUM

    Um manifestante prestou homenagem a 8 soldados israelenses que os militares de Israel disseram terem sido mortos no sul de Gaza, enquanto as forças continuavam a avançar dentro e ao redor da cidade de Rafah, no sul. Os ataques atingiram várias áreas de Gaza, matando pelo menos 19 palestinos.

    Estas últimas mortes elevaram o número total de soldados de Israel mortos em Gaza para mais de 300.

    O episódio pode piorar a situação política enfrentada pelo primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu, uma semana depois do antigo general Benny Gantz ter abandonado o governo, acusando Netanyahu de não ter uma estratégia adequada para Gaza.

    Apesar da crescente pressão internacional para um cessar-fogo, um acordo para parar os combates ainda parece distante, mais de oito meses desde o início da guerra em outubro, com as trocas de tiros nas fronteiras quase diárias com combatentes do Hezbollah no sul do Líbano intensificando.

    Pelo menos 37.296 palestinos, ao menos 30 nas últimas 24 horas, foram mortos na campanha militar de Israel para eliminar o Hamas, segundo o Ministério da Saúde de Gaza.

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