PL do Aborto: Grupos de mulheres pedem participação de movimentos sociais em ações contra projeto
Segundo Eunice Guedes, coordenadora da Articulação de Mulheres Brasileiras (AMB), frentes populares deveriam se articular com a mobilização
O projeto de lei que iguala a pena do aborto feito após 22 semanas de gestação ao crime de homicídio simples deflagrou uma série de manifestações contrárias em todo país.
Elas foram organizadas nas redes sociais ou por grupos de mulheres, que pedem a participação das frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, que reúnem movimentos sociais de esquerda como UNE, MST e MTST.
De acordo com Raimundo Bonfim, um dos coordenadores da Frente Brasil Popular, os dois coletivos tentaram organizar uma reunião para agendar mobilizações, mas ela não se concretizou, e o projeto ainda não está na pauta.
Segundo Eunice Guedes, coordenadora da Articulação de Mulheres Brasileiras (AMB), organização que promoveu atos contra o PL do Aborto em várias cidades brasileiras, as frentes deveriam se articular com a mobilização. “É importante que eles se posicionem”, disse à CNN
Outro grupo que está liderando as manifestações é o “Nem Presa nem Morta”, que promoveu um ato na Avenida Paulista na quinta (13).