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    Bolsonaristas querem incluir Paulo Pimenta em inquérito das milícias digitais

    Segundo a petição, à qual a CNN teve acesso, alegado esquema de disseminação de conteúdo falso contaria com a participação de servidores da Secom

    Jussara SoaresLuísa Martinsda CNN Brasília

    Antes críticos do inquérito das milícias digitais, os deputados federais Filipe Barros (PL-PR) e Bia Kicis (PL-DF) vão pedir ao Supremo Tribunal Federal (STF) que o atual ministro extraordinário de apoio ao Rio Grande do Sul, Paulo Pimenta, seja incluído na investigação.

    Endereçado ao ministro do STF Alexandre de Moraes, o requerimento cita um suposto “gabinete da ousadia” petista na Secretaria de Comunicação (Secom) da Presidência da República — da qual Pimenta era ministro antes de ser deslocado ao Rio Grande do Sul.

    Segundo a petição, à qual a CNN teve acesso, o alegado esquema de disseminação de conteúdo falso conta com a participação de servidores da Secom, integrantes da comunicação do PT, funcionários do Instituto Lula, influenciadores digitais de esquerda e agências de comunicação.

    Os deputados pedem a desmonetização, por exemplo, dos canais que o influenciador Thiago dos Reis mantêm nas plataformas digitais. Segundo reportagem do jornal O Estado de São Paulo, ele “fatura com desinformação”, repetindo o modus operandi bolsonarista.

    Barros e Kicis argumentam que a Secom se utiliza de uma metodologia para “propagação de notícias injuriosas, difamatórias e caluniadoras contra o ex-presidente Jair Bolsonaro” e outros opositores do antigo governo, em um “aparelhamento institucional”.

    Procurado pela CNN, o ministro Paulo Pimenta ainda não se manifestou.

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