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    Vice-presidente do BCE diz que redução de juros deve ser lenta

    Movimento vem em meio a incertezas sobre as perspectivas de inflação

    Reuters

    O Banco Central Europeu (BCE) deve se mover “muito lentamente” na redução das taxas de juros porque há uma enorme incerteza sobre as perspectivas de inflação, disse seu vice-presidente Luis de Guindos nesta quarta-feira (12).

    O BCE reduziu as taxas de juros de níveis recordes na semana passada, apesar das expectativas de inflação mais alta para este ano e para o próximo e das dúvidas de algumas autoridades.

    De Guindos disse estar confiante de que a inflação acabará caindo para a meta de 2% do BCE, mas que os próximos meses serão turbulentos e que a inflação elevada no setor de serviços justifica cautela.

    “O nível de incerteza é enorme”, disse De Guindos em um evento organizado pela Market News International. “É por isso que, quando se está em um quarto escuro, é preciso ter muito cuidado. É preciso se mover muito lentamente, com muita prudência”.

    Depois de se comprometerem com um corte de juros em junho com meses de antecedência e de serem surpreendidos por dados fortes sobre salários e inflação, a presidente do BCE, Christine Lagarde, e seus pares disseram que agora decidirão os ajustes reunião por reunião, dependendo dos dados que chegarem.

    De Guindos disse que não pode prever se o BCE cortará os juros novamente nos próximos meses, mas está confiante de que os custos dos empréstimos cairão até o final do próximo ano.

    “O ponto de interrogação, dada a incerteza, é: que tipo de medidas vamos tomar nos próximos meses?”, disse De Guindos.

    “Mas se você me perguntar: qual é a direção até o final de 2025? Eu diria que a direção é clara”, acrescentou.

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