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    “Brasil vai perder o bonde de novo se não regulamentar IA”, diz ex-presidente da Câmara

    Para João Paulo Cunha, a necessidade de taxar mercadorias internacionais até US$ 50 hoje se deve à falta de investimentos em tecnologia, a “perda de um bonde” no passado

    Danilo Moliternoda CNN , Guarujá

    João Paulo Cunha, que foi presidente da Câmara dos Deputados no governo Lula 1, pediu que o Brasil avance no debate sobre a regulamentação da inteligência artificial (IA), sob o risco de “perder de novo o bonde” do desenvolvimento econômico.

    O ex-congressista comentava o debate sobre o fim da isenção para compras internacionais até US$ 50, durante o Fórum Esfera 2024, realizado no Guarujá, no litoral de São Paulo, nesta sexta-feira (7).

    Para João Paulo Cunha, a circunstância em que hoje os mercados internacionais são capazes de produzir e vender mercadorias mais baratas se deve ao fato de que, no passado, estes países investiram em ciência e tecnologia, enquanto o Brasil “perdeu o bonde”.

    “Se alguns setores estão atrasados e outros países avançaram, é porque não investimos em ciência, em tecnologia. E vamos perder de novo o bonde se não abrirmos os olhos para a inteligência artificial, que tem iniciativas no Congresso e MCTI. O G7 já tem seus protocolos”, disse.

    Na visão do painelista, que esteve no comando dos trabalhos da Câmara de 2003 a 2005, para avançarem estas agendas é necessário que haja um ambiente político menos acirrado.

    Avançou no Congresso um projeto que acaba com a isenção aos importados de até US$ 50. A principal crítica do varejo e da indústria nacionais é de que, enquanto estes setores estão sujeitos a impostos, os produtos de e-commerce ficavam sem taxação.

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