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    AIEA diz que perdeu contato com sistemas remotos de usina nuclear ucraniana

    Agência informou que sistemas de vigilância remotos de Zaporizhzhia estão fora do ar mais uma vez; diretor-geral da organização reforça necessidade de equipe ir até o local

    Tiago Tortellada CNN , em São Paulo

    A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) informou nesta quarta-feira (29) que perdeu contato com os sistemas de vigilância remotos da usina nuclear de Zaporizhzhia, na Ucrânia, novamente. Eles estão fora do ar desde o dia 25 de junho, e tropas russas controlam o local desde o início de março.

    Segundo comunicado, a situação acontece devido a uma falha no sistema de comunicação da usina.

    O diretor-geral da organização, Rafael Mariano Grossi, ressaltou a necessidade de uma equipe da AIEA ir até o local. Conforme pontuou, isso não foi possível desde que a Rússia tomou o controle da planta nuclear.

    Mesmo assim, são os ucranianos que continuam operando a usina. Desde o começo do conflito armado, a agência alerta para as condições de trabalho, que se tornaram estressantes com turnos longos.

    Esta é a segunda vez no último mês que a AIEA perde contato com os sistemas de vigilância remoto da usina. Anteriormente, o problema durou quase duas semanas, após uma “interrupção técnica”.

    Com exceção de Zaporizhzhia, a AIEA continua recebendo dados remotos das três outras usinas operacionais da Ucrânia.

    O único outro problema é que também há perda parcial na transmissão de dados da central nuclear de Chernobyl. Equipes foram enviadas ao local para trabalhos de “segurança e proteção” no final de abril e cerca de quatro semanas atrás.

    O comunicado complementa ainda que a Ucrânia afirmou à AIEA nesta quarta-feria que oito dos 15 reatores de energia nuclear do país estão conectados à rede, incluindo dois em Zaporizhzhia. Os outros sete estão desligados para manutenção regular ou para reserva.

    O governo ucraniano destacou também que os sistemas de segurança permanecem operacionais nas quatro centrais nucleares, que têm energia externa disponível.

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