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    Biden viaja para cúpula da Otan na Espanha após reuniões finais do G7 na Alemanha

    Presidente norte-americano deve se reunir com líderes das principais potências ocidentais

    Kate Sullivanda CNN

    O presidente dos EUA, Joe Biden, viaja à Espanha nesta terça-feira (28) para o início de uma cúpula da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), que deve se concentrar fortemente na invasão da Ucrânia pela Rússia após o término das reuniões finais com os líderes do G7 na Alemanha.

    Biden se reunirá na manhã com o chanceler alemão, Olaf Scholz; o presidente da França, Emmanuel Macron, e o primeiro-ministro da Grã-Bretanha, Boris Johnson, à margem do G7, que acontece na região alemã da Baviera.

    O presidente dos EUA participará então da sessão final da cúpula, que se concentra na “Ordem Multilateral e Digital”, segundo a Casa Branca, e fará algumas observações.

    Biden viajará para Madri à tarde. Espera-se que os líderes presentes na cúpula da Otan endossem um novo “Conceito Estratégico” delineando os objetivos da aliança de defesa para a próxima década.

    Essas prioridades incluem “construir resiliência contra ameaças transnacionais, incluindo ameaças cibernéticas e climáticas” e “aprofundar parcerias com parceiros democráticos na Europa e na Ásia para fortalecer a ordem internacional baseada em regras”, diz a Casa Branca.

    O presidente dos Estados Unidos ainda se reunirá com o presidente do governo espanhol, Pedro Sánchez, e com o rei Felipe VI, de acordo com um cronograma fornecido pela Casa Branca.

    Biden e Sánchez devem realizar uma reunião bilateral para discutir a coordenação do apoio à Ucrânia, bem como combater a crise climática global, melhorar a segurança sanitária global e promover a prosperidade econômica na América Latina, Caribe e África.

     

    O presidente e a primeira-dama Jill Biden devem participar de um jantar para os líderes que participarão da cúpula da Otan, que será apresentado pelo rei Felipe VI e pela rainha Letizia.

    A cúpula ocorre quando a invasão da Ucrânia pela Rússia entra em seu quinto mês e os Estados Unidos buscam manter aliados unidos em seu apoio à Ucrânia e continuar pressionando o presidente russo, Vladimir Putin.

    A avaliação dos EUA da guerra prevê cada vez mais uma longa e dura batalha no leste da Ucrânia que resultará em pesadas perdas de pessoal em ambos os lados. O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, disse aos líderes do G7 durante uma reunião virtual na segunda-feira que deseja que a guerra na Ucrânia termine até o final de 2022, de acordo com uma fonte familiarizada com seus comentários.

    Autoridades dos EUA e da Europa também estão acompanhando a cúpula para possíveis progressos nas candidaturas finlandesas e suecas para ingressar na Otan. As duas nações se inscreveram formalmente para fazer parte da aliança de segurança em maio, motivada pela invasão da Ucrânia pela Rússia.

    Porém o presidente turco, Recep Tayyip Erdoğan, disse que não apoiará as propostas e acusou os dois países de abrigar membros do partido separatista militante do Curdistão dos Trabalhadores, também conhecido como PKK, que a Turquia considera uma organização terrorista.

    O conselheiro de segurança nacional dos EUA, Jake Sullivan, disse a repórteres na cúpula do G7 que o objetivo antes da cúpula da Otan em Madri era “criar o máximo de impulso positivo possível por trás das propostas finlandesas e suecas”, embora tenha advertido: “Não estou sentado aqui hoje sugerindo que todos os problemas serão resolvidos por Madrid.”

    Os Estados Unidos também estão se preparando para anunciar a compra de um avançado sistema de defesa antimísseis terra-ar de médio a longo alcance solicitado pelo presidente ucraniano.

    O anúncio pode ocorrer ainda esta semana e se soma a vários pacotes de assistência militar que os Estados Unidos forneceram desde que a Rússia invadiu a Ucrânia em fevereiro.

    Os Estados Unidos também divulgarão outras novas sanções, incluindo aquelas contra empresas e indivíduos de defesa russos. Os líderes concordaram em proibir as importações de novo ouro russo, que é a segunda maior exportação do país depois da energia.

    Kevin Liptak, da CNN, contribuiu para este relatório.

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