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    Defesa de ex-ministro diz que pedirá nulidade de atos determinados por juiz de 1ª instância

    Pedido será feito caso fique provada a incompetência do magistrado para seguir à frente do caso

    Thais Arbex

    O advogado de Milton Ribeiro, Daniel Bialski, afirmou à CNN que vai pedir a nulidade dos atos determinados pelo juiz federal Renato Borelli, da 15ª Vara Federal do Distrito Federal, caso fique provada a incompetência do magistrado para seguir à frente do caso.

    O Ministério Público Federal apontou que houve indícios de vazamento da operação da Polícia Federal contra o ex-ministro da Educação e “possível interferência ilícita por parte do presidente da República Jair Messias Bolsonaro nas investigações”.

    Por isso, o MPF solicitou o envio do caso ao Supremo Tribunal Federal —decisão acatada por Borelli. Em nota, Bialski afirmou que recebeu “com surpresa” a decisão de remessa dos autos e que as citações a Bolsonaro foram encontradas nos autos antes da deflagração da operação da quarta-feira (22) e, por isso, todos os atos e decisões do juiz deveriam ser nulos.

    “A defesa ainda analisará tudo e o todo que foi anexado aos autos, se lhe for franqueada vista da íntegra da documentação. Todavia, se realmente esse fato se comprovar, atos e decisões tomadas são nulos por absoluta incompetência e somente reforça a avaliação de que estamos diante de ativismo judicial e, quiçá, abuso de autoridade, o que precisará também ser objeto de acurada análise”, escreveu.

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