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    Em busca de apoio de empresários, Lula tem encontro agendado com direção da Fiesp 

    Sequência de uma série de encontros cujo objetivo é a reaproximação com o empresariado

    O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, durante evento em Campinas
    O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, durante evento em Campinas RICARDO STUCKERT

    Thais Arbexda CNN

    Na sequência de uma série de encontros cujo objetivo é a reaproximação com o empresariado, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem um encontro agendado com representantes da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) no dia 5 de julho.

    O ex-governador Geraldo Alckmin (PSB), pré-candidato a vice na chapa do petista na disputa presidencial, também deve participar da reunião.

    O encontro será realizado a convite do próprio presidente da Fiesp, Josué Gomes, para que Lula e Alckmin apresentem à direção da entidade suas propostas para o país. A CNN apurou que a agenda já foi oficializada.

    De acordo com aliados de Lula, o encontro da Fiesp era um desejo antigo do ex-presidente. A reaproximação com o setor industrial do país tem sido, inclusive, defendido por Alckmin.

    A avaliação na campanha petista é a de que a reunião na entidade ganha ainda mais importância diante do fato de que Lula não deve participar do encontro da Confederação Nacional da Indústria (CNI) com os presidenciáveis no próximo dia 29.

    A reunião marca uma mudança de postura do comando da entidade. Josué assumiu a presidência da Fiesp em julho do ano passado, após 17 anos da gestão de Paulo Skaf.

    O empresário é filho do ex-vice-presidente José Alencar, que esteve ao lado do ex-presidente Lula nos seus dois mandatos (entre os anos de 2003 e 2010).

    Uma das principais marcas da gestão de Skaf na Fiesp foi a campanha “Não vou pagar o pato”, que culminou na adesão da entidade à campanha pelo impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT).

    Skaf também chegou a declarar apoio publicamente ao presidente Jair Bolsonaro. Josué tem dito com frequência que a Fiesp não vai adotar direcionamento político e que ele próprio decidiu se desfiliar do MDB antes de assumir o mandato na entidade.