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    BMW estreia fábrica de US$ 2,2 bilhões na China para elevar produção de elétricos

    Quase um quarto dos carros vendidos na China nos primeiros cinco meses deste ano eram movidos a baterias

    da Reuters

    A montadora alemã BMW anunciou nesta quinta-feira (23) o início formal da produção em uma nova fábrica na China, de investimento de 15 bilhões de iuanes (US$ 2,24 bilhões), à medida que a empresa acelera a fabricação de veículos elétricos.

    A fábrica de Lydia, a terceira unidade de montagem de automóveis da BMW na China, localizada na cidade de Shenyang, aumentará a produção anual da montadora no maior mercado automotivo do mundo para 830 mil veículos, de 700 mil em 2021, informou a empresa.

    A fábrica foi projetada para ser capaz de produzir veículos elétricos movidos a bateria apenas de acordo com a demanda do mercado, em linhas de fabricação flexíveis, disse a BMW.

    O primeiro modelo que sairá das linhas de produção da fábrica de Lydia é o i3, um sedã esportivo elétrico de tamanho médio, afirmou a BMW, o que aumenta a gama de modelos elétricos da companhia para clientes chineses a 13 no próximo ano.

    A Tesla e as montadoras chinesas, como a BYD, dominam o crescente mercado de veículos elétricos na China, com as vendas mais que dobrando em relação há um ano. Enquanto isso, os líderes de venda da era de motores de combustão interna, como General Motors e Volkswagen, estão ficando para trás.

    Quase um quarto dos carros vendidos na China nos primeiros cinco meses deste ano eram movidos a baterias, segundo dados da Associação Chinesa de Fabricantes Automotivos.

    Enquanto isso, a BMW vendeu 208.507 veículos na China, seu maior mercado, no primeiro trimestre, queda de 9,2% em relação ao ano anterior, segundo documento da empresa.

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