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    Votação de perda de mandato de Frederico D’Avila é adiada pela 7ª vez

    Sessão não pôde ser realizada por número insuficiente de deputados presentes na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp)

    Giovanna BronzeEvelyne Lorenzettida CNN , em São Paulo

    A votação da perda temporária do mandato do deputado Frederico d’Avila (PL) foi adiada pela sétima vez. A tentativa estava marcada para esta quarta-feira (22), mas não pôde ser realizada por falta de quórum — ou seja, não havia o número suficiente de deputados da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) em plenário para a votação.

    A punição contra Frederico D’Ávila foi estabelecida pelo Conselho de Ética da Alesp, após ofensas do deputado contra o arcebispo de Aparecida, o papa Francisco e a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) durante sessão em plenário. O caso ocorreu em outubro do ano passado.

    Desde então, após tramitação na casa, o caso evoluiu para a decisão de punição de perda temporária de mandato durante três meses. No entanto, como não foi possível votar o projeto de resolução até o momento, não foi possível aplicar a punição.

    De acordo com a tramitação do processo na Alesp, outras seis sessões foram adiadas por falta de quórum na casa: nos dias 10, 11, 24 e 25 de maio, e duas sessões no dia 7 de junho.

    Relembre o caso

    O processo contra D’Ávila foi aberto após o deputado usar o plenário do pequeno expediente da Alesp para chamar o papa Francisco de “vagabundo”, o arcebispo de Aparecida de “vagabundo” e “safado”, os religiosos da Igreja Católica de “pedófilos safados” e a CNBB de “um câncer”.

    A fala foi proferida após o arcebispo Dom Orlando Brandes, de Aparecida, dizer que “uma pátria amada não pode ser pátria armada” durante o dia da santa, em 12 de outubro de 2021. Após o caso, a CNBB entregou uma carta para a presidência da Alesp pedindo a punição de D’Ávila.

    O processo contra o deputado foi aberto no Conselho de Ética em novembro e, após tramitação na comissão, foi determinada a suspensão temporária do mandato de D’Avila.

    Agora, falta a votação entre os deputados da casa para, então, determinar se o deputado terá ou não o mandato suspenso.

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