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    Conselheiro da Petrobras propõe mediação com governo e congelamento de preços por 45 dias

    Representante dos minoritários no conselho da estatal enviou carta para cúpula da empresa e para os ministros Adolfo Sachsida e Ciro Nogueira com sugestão para que governo retire indicações ao comando da estatal

    Pedro Duranda CNN no Rio de Janeiro

    Francisco Petros, representante dos minoritários no Conselho de Administração da Petrobras, propõe, em carta, ser mediador na crise deflagrada entre estatal e governo federal.

    De acordo com o documento, obtido pela CNN, em 45 dias, enquanto funcionaria um grupo de trabalho para discutir o assunto, a Petrobras congelaria os preços, e o governo, por sua vez, retiraria indicações ao comando da estatal.

    Essas são as principais condições apontadas pelos minoritários do Conselho Administrativo. “Acreditamos que o que aqui se propõe pode restabelecer o ambiente saudável de relacionamento institucional da Petrobras com seu principal acionista, bem como, restabelece a normalidade da gestão na busca de soluções úteis ao Brasil, suas instituições e a sociedade, as empresas e todos os stakeholders da Petrobras”, diz um trecho do documento.

    A CNN apurou que a iniciativa já recebeu apoio de outros membros do Conselho de Administração, porque poderia “colocar panos quentes” na crise deflagrada entre Petrobras e governo federal, que ganhou contornos nas últimas horas com fortes declarações do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP), e um pedido de explicações do ministro do STF, André Mendonça.

    Petrobras anunciou nesta sexta-feira (17) um novo reajuste no preço dos combustíveis. A gasolina subiu 5,18%, enquanto o diesel teve acréscimo no preço de 14,26%.

    Conforme comunicado da empresa, a partir deste sábado (18) a gasolina terá variação de R$ 0,15 por litro, enquanto o diesel terá variação de R$ 0,63 por litro