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    Conselho Nacional do MP abre processo para fiscalizar investigação do caso Dom e Bruno

    Procedimento foi aberto por determinação do presidente da Comissão de Defesa dos Direitos Fundamentais do órgão

    Thais Arbex

    O Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) instaurou nesta sexta-feira (17) um processo para acompanhar e fiscalizar a investigação sobre o assassinato e desaparecimento do indigenista Bruno Pereira e do jornalista inglês Dom Phillips, no Vale do Javari, na Amazônia.

    O procedimento foi aberto por determinação do conselheiro Otavio Luiz Rodrigues Jr., no âmbito da Comissão de Defesa dos Direitos Fundamentais do CNMP, da qual ele é presidente.

    Em nota, Rodrigues Jr. afirmou repudiar “os atos de violência” cometidos contra Bruno e Dom. “A vida e sua conspícua dignidade são valores inegociáveis e a defesa dos direitos fundamentais é uma obrigação das instituições de Estado”, disse o conselheiro do CNMP.

    Um grupo de trabalho foi instalado para acompanhar a apuração do crime. Ele será coordenado pelo promotor de Justiça Sérgio Henrique Furtado Coelho, membro auxiliar do CNMP; e terá em sua composição: o juiz de Direito Luciano Nunes Maia Freire, assessor de apoio interinstitucional do CNMP; e os integrantes do Grupo de Trabalho de Defesa dos Direitos dos Povos Indígenas e de Comunidades Tradicionais, instituído no âmbito da CDDF: Júlio José Araújo Júnior, procurador da República, e Andre Paulo dos Santos Pereira, promotor de Justiça do Estado de Roraima.

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