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    Waack: Caminho livre para Petrobras fazer o que o governo quer

    A utilização da Petrobras como braço de investimentos e políticas públicas do governo federal acabou com péssimos resultados não faz sequer dez anos. Mas vamos tentar de novo

    William Waack

    Para a Petrobras fazer o que o governo quer, tiraram da frente o último obstáculo.

    Era uma decisão do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE), o conselho que cuida de defender a economia de monopólios, que mandava a estatal vender suas refinarias. O CADE revogou essa decisão e, agora, a Petrobras vai poder voltar a comprar refinarias.

    Lá atrás, pouco depois da companhia ter sido quebrada na administração Dilma, combinou-se que o melhor para a saúde da empresa era desinvestir em coisas como refinarias e se concentrar no que ela sabe fazer como poucos: explorar petróleo em grande profundidade.

    Mas não é o que Lula quer. Ele trocou o comando da Petrobras por achar que investimentos em refinarias, estaleiros navais e polos petroquímicos estavam lentos demais.

    E tem mais. A nova presidente da estatal aparentemente quer comprar uma briga com Marina Silva – que hoje tem mais prestígio como ministra do Meio Ambiente lá fora pelo mundo do que em Brasília – e explorar petróleo na faixa equatorial, ali nos lados da Foz do Amazonas.

    A utilização da Petrobras como braço de investimentos e políticas públicas do governo federal acabou com péssimos resultados não faz sequer dez anos. Mas vamos tentar de novo.

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