Prime Time

seg - sex

Apresentação

Ao vivo

A seguir

    Ministério da Saúde descarta morte por varíola dos macacos em Minas Gerais

    Exames conduzidos pela Fundação Ezequiel Dias, de Minas Gerais, descartaram o vírus da varíola dos macacos como possível causa do óbito

    Lucas RochaRudá Moreirada CNN , em São Paulo e em Brasília

    O Ministério da Saúde informou, nesta quarta-feira (15), que a morte de um paciente em investigação em Minas Gerais não foi causada pela varíola dos macacos.

    Os exames estão sendo conduzidos pela Fundação Ezequiel Dias. O homem, de 41 anos, não tinha histórico de viagem ou contato com caso suspeito ou confirmado da doença.

    As causas da morte permanecem em investigação, segundo o ministério.

    País tem cinco casos confirmados

    No momento, o Brasil registra cinco casos confirmados, sendo três em São Paulo, um no Rio Grande do Sul e um no Rio de Janeiro. Oito casos seguem em investigação.

    Sobre a varíola dos macacos

    A doença é causada por um vírus que pertence ao gênero ortopoxvírus da família Poxviridae. Existem dois grupos de vírus da varíola dos macacos: o da África Ocidental e o da Bacia do Congo (África Central).

    O vírus da varíola dos macacos é transmitido de uma pessoa para outra por contato próximo com lesões, fluidos corporais, gotículas respiratórias e materiais contaminados, como roupas de cama. O período de incubação é geralmente de 6 a 13 dias, mas pode variar de 5 a 21 dias.

    Várias espécies animais foram identificadas como suscetíveis ao vírus da varíola dos macacos, incluindo esquilos, ratos, arganazes, primatas não humanos e outras espécies. De acordo com a OMS, são necessários mais estudos para identificar os reservatórios exatos e como a circulação do vírus é mantida na natureza. A ingestão de carne e outros produtos de origem animal mal cozidas de animais infectados é um possível fator de risco.

    As infecções humanas com o tipo de vírus da África Ocidental parecem causar doenças menos graves em comparação com o grupo viral da Bacia do Congo, com uma taxa de mortalidade de 3,6% em comparação com 10,6% para o da Bacia do Congo.

    Tópicos