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    Minério de ferro e aço caem por temores de novos lockdowns na China

    Novos surtos epidemiológicos na China revivem temores de que política Covid-zero reduza demanda do maior produtor de aço do mundo

    Na Bolsa de Singapura, o contrato de julho mais ativo do ingrediente siderúrgico caiu 2,9%, para US$ 135,70 por tonelada
    Na Bolsa de Singapura, o contrato de julho mais ativo do ingrediente siderúrgico caiu 2,9%, para US$ 135,70 por tonelada 28/01/2011REUTERS/Ajay Verma

    Por Enrico Dela Cruz, da Reuters

    Os contratos futuros de minério de ferro e aço caíram nesta segunda-feira (13), com novos surtos de Covid-19 na China revivendo os temores de que os lockdowns reduzam a demanda no maior produtor de aço do mundo.

    O contrato de minério de ferro mais negociado em setembro na Bolsa de Mercadorias de Dalian da China encerrou as negociações diurnas em queda de 1,9%, a 903,50 iuanes (US$ 134,17) a tonelada, depois de atingir a mínima de duas semanas de 886 iuanes.

    Na Bolsa de Singapura, o contrato de julho mais ativo do ingrediente siderúrgico caiu 2,9%, para US$ 135,70 por tonelada.

    Pequim correu para conter um surto “feroz” de Covid-19, com milhões enfrentando testes obrigatórios e milhares sob lockdowns direcionados, depois que a capital relaxou recentemente as restrições.

    Um teste em massa também foi anunciado no centro comercial de Xangai, após um recente lockdown de dois meses, enquanto um surto foi detectado na Mongólia Interior, importante região produtora de carvão metalúrgico, que é um insumo da produção de aço.

    “Os novos lockdowns e testes em massa em Pequim, Xangai e agora na Mongólia Interior — o novo epicentro do surto de Covid da China — são a realização dos piores medos do mercado de minério de ferro”, disse Atilla Widnell, diretor administrativo da Navigate Commodities em Cingapura.