Prime Time

seg - sex

Apresentação

Ao vivo

A seguir

    Confiança do empresário industrial vai a maior nível desde outubro de 2021, diz CNI

    Indicador divulgado nesta sexta-feira pela Confederação Nacional da Indústria demonstra avanço do otimismo em relação ao mês anterior

    Sandra Manfrini, do Estadão Conteúdo

    O Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) subiu 1,3 ponto em junho, de 56,5 pontos para 57,8 pontos. O indicador foi divulgado nesta sexta-feira (10) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e demonstra avanço do otimismo em relação ao mês anterior.

    O índice alcançado no mês também coloca a confiança do setor industrial no maior patamar desde outubro de 2021. O ICEI varia de zero a 100 pontos, sendo que a linha dos 50 pontos separa a confiança da falta de confiança.

    A CNI destaca que todos os componentes do ICEI subiram em junho. O Índice que mede a confiança com relação às condições atuais avançou 2,1 pontos, de 49,4 pontos para 51,5 pontos.

    “Ao ultrapassar o ponto de corte de 50 pontos, o índice demonstra transição de uma percepção negativa para uma percepção positiva do setor industrial em relação às condições atuais na comparação com os últimos seis meses”, diz a entidade.

    Já o Índice de Expectativas subiu um ponto, para 61 pontos, indicando maior otimismo da indústria para os próximos seis meses.

    “Medimos a percepção do empresário também em relação à economia e em relação à própria empresa. Ainda há desconfiança sobre a economia no curto prazo, mesmo que o índice tenha subido, ele ficou abaixo dos 50 pontos nesse quesito especificamente. A avaliação das condições correntes da empresa se tornou mais positiva. Também mostram confiança na economia nos próximos seis meses”, explica o gerente de Análise Econômica da CNI, Marcelo Azevedo.

    O indicador que mede a confiança do empresário industrial com relação às condições atuais da economia brasileira subiu de 45,8 pontos para 48,9 pontos, ficando ainda abaixo da linha dos 50 pontos. Mas, em contrapartida, a avaliação das condições correntes da empresa se tornou mais positiva, passando de 51,1 pontos para 52,8 pontos.

    A pesquisa foi realizada entre 1.º e 7 de junho, com 1.573 empresas.

    Tópicos