Bolsas da Ásia fecham em maioria em queda, com sinais da China em foco
Bolsa de Tóquio, porém, registrou ganho modesto, com ações de exportadoras ajudadas pela fraqueza recente do iene
Os mercados acionários da Ásia registraram baixas em sua maioria nesta quinta-feira (9). Investidores avaliaram dados da balança comercial da China e também relatos de novas restrições no país por causa da Covid-19.
A Bolsa de Tóquio, porém, registrou ganho modesto, com ações de exportadoras ajudadas pela fraqueza recente do iene.
O índice Nikkei, de Tóquio, fechou em alta de 0,04%, em 28.246,53 pontos.
Ações de montadoras e do setor de energia compensaram perdas nos setores de tecnologia e transporte marítimo. Nissan Motor subiu 1,9% e Subaru, 2,1%, com a fraqueza recente do iene apoiando a perspectiva de crescimento no lucro.
Na China, a Bolsa de Xangai fechou em baixa de 0,76%, em 3.238,95 pontos, e a de Shenzhen, de menor abrangência, caiu 1,81%, a 2.140,22 pontos.
Além do noticiário da pandemia, investidores avaliaram os dados da balança comercial de maio do país, com superávit de US$ 78,8 bilhões, bem acima do previsto.
A Capital Economics considera que as exportações chinesas devem voltar a perder força, enquanto a Pantheon vê o dado de hoje como reflexo da reabertura após o auge dos lockdowns por covid-19, mas também do apoio das políticas para empresas chinesas.
Na Bolsa de Seul, o índice Kospi registrou queda de 0,03%, a 2.625,44 pontos. A praça sul-coreana reduziu perdas ao longo do dia, garantindo fechamento praticamente estável.
O quadro, de qualquer modo, foi negativo, com investidores avaliando o corte na projeção de crescimento global para este ano feito na última quarta-feira pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).
Em Hong Kong, o índice Hang Seng caiu 0,66%, a 21.869,05 pontos. Em Taiwan, o índice Taiex recuou 0,29%, para 16.621,34 pontos.
Na Oceania, o S&P/ASX 200 fechou em baixa de 1,42%, em 7.019,70 pontos, na Bolsa de Sydney. No mercado australiano, ações de mineradoras, do setor financeiro e do imobiliário estiveram sob pressão.