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    Eleições 2022

    Moro não deve recorrer ao TSE após ter transferência de domicílio eleitoral negada

    Avaliação feita pelo ex-juiz é a de que, hoje, um recurso poderia colocar em risco uma eventual candidatura pelo Paraná, seu estado de origem

    Thais ArbexIuri Pitta

    O ex-juiz Sergio Moro (União Brasil) não deve recorrer ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) após a transferência de seu domicílio eleitoral ter sido negada pela Justiça Eleitoral de São Paulo nesta terça-feira (7). A informação foi confirmada à CNN por aliados de Moro. A avaliação feita pelo ex-juiz e seus principais conselheiros é a de que, hoje, um recurso ao TSE poderia colocar em risco uma eventual candidatura pelo Paraná, seu estado de origem.

    Segundo a CNN apurou, a preocupação agora dos advogados eleitorais de Moro é a de conseguir no TSE restabelecer o domicílio eleitoral do ex-juiz no Paraná. Hoje, de acordo com os relatos, há risco, inclusive, de Moro nem sequer conseguir votar nas eleições de outubro.

    Por quatro votos a dois, o Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) rejeitou a transferência do domicílio eleitoral de Moro para São Paulo. Após a decisão, o ex-juiz afirmou em nota ter recebido a notícia com surpresa e disse que, em breve, anunciará seus próximos passos.

    “Recebi surpreso a decisão do TRE de São Paulo na ação proposta pelo PT. Nas ruas, sinto o apoio de gente que, como eu, orgulha-se do resultado da Lava Jato e não desistiu de lutar pelo Brasil. Anunciarei em breve meus próximos passos. Mas é certo que não desistirei do Brasil”, afirmou Moro.

    A decisão do TRE-SP se deu em julgamento do recurso do diretório municipal do PT. A ação movida pelo deputado federal Alexandre Padilha (PT-SP) e o diretório municipal da sigla argumenta que o ex-ministro do governo Jair Bolsonaro (PL) não possui vínculo profissional em São Paulo e teria apresentado o endereço de um hotel para comprovar vínculo residencial.

    Também cita que Moro ainda é inscrito na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) do Paraná e foi indicado a vice-presidente de um órgão de direção partidária do estado do Paraná dois meses antes de requerer a transferência para São Paulo.

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