Taylor Swift pode movimentar US$ 1 bilhão na economia do Reino Unido, aponta relatório
Barclays estima que fã médio deve gastar cerca de R$ 4.183,68 para ver a cantora
O grande sucesso da “Eras Tour” de Taylor Swift deve aumentar os gastos no Reino Unido em quase US$ 1 bilhão, segundo estimativas do Barclays.
O banco britânico disse em relatório publicado nesta quarta-feira (15) que espera que quase 1,2 milhão de Swifties compareçam aos shows no Reino Unido, com o fã médio devendo gastar £ 642 (US$ 810) em viagens, acomodação e outras despesas – injetando um total de £ 755 milhões (US$ 953 milhões) na economia.
Este é apenas o exemplo mais recente de “Swiftonomics” – apelido dado à impacto da musicista nas economias das cidades e países que visita em sua turnê global, que começou em março do ano passado nos Estados Unidos.
Em novembro, por exemplo, a cantora foi citada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) como uma das potenciais influências para a alta do setor de serviços em novembro.
Os fãs provavelmente desembolsarão £ 121 (US$ 153) para acomodação, £ 111 (US$ 140) para viagens e £ 59 (US$ 74) em restaurantes próximos aos locais, de acordo com o Barclays, que baseou suas estimativas em dados de transações de clientes e pesquisas de consumo.
Swift fará 15 shows em quatro cidades da Inglaterra, País de Gales e Escócia, em junho e agosto. Os shows esgotaram poucos minutos após a venda dos ingressos, com os fãs gastando em média £ 206 (US$ 260) em um único ingresso, disse o Barclays.
Incluindo o preço dos ingressos, os espectadores do Reino Unido gastarão, em média, £ 848 (US$ 1.068) cada, o que é mais de 12 vezes o custo médio de uma noitada no Reino Unido, de acordo com a pesquisa do Barclays.
Embora o preço possa parecer alto, é muito menos do que muitos norte-americanos pagaram para ver o “Eras Tour” em seu país. E vale a pena para os Swifties, diz o Dr. Peter Brooks, cientista comportamental chefe do Barclays.
“Quando se trata de ícones culturais como Taylor Swift – como vimos com Elvis e Beatlemania nos anos 50 e 60 – os apoiadores têm uma conexão tão forte com o artista e com o resto do fandom que o desejo de gastar se torna ainda mais poderoso”, escreveu Brooks no relatório.
“Para os portadores de ingressos do ‘Eras Tour’, cada libra gasta é um investimento nas memórias que criarão”, acrescentou.
Muitos Swifties estão preparados para ir ainda mais longe para ver seu ídolo ao vivo.
Quase um quinto dos fãs de Swift no Reino Unido que responderam a uma pesquisa encomendada pelo Barclays no mês passado disseram que planejavam viajar para a Europa continental para ver a cantora se apresentar.
Isso é “possivelmente devido à disponibilidade de ingressos, custos de viagem e acomodação mais baratos, ou simplesmente para que [os fãs] possam combinar o show com [um] feriado ou pausa na cidade”, escreveu o banco em seu relatório.
A etapa europeia da “Eras Tour” inclui concertos na Suécia, Portugal, Espanha, França, Irlanda, Holanda, Suíça, Itália, Alemanha, Polônia e Áustria este ano.
Alguns fãs norte-americanos de Swift também estão optando por viajar ao exterior para vê-la se apresentar.
Mesmo considerando as despesas de voo e acomodação, o custo geral para assistir a um dos shows de Swift na Europa é muitas vezes menor do que nos Estados Unidos, onde os preços dos ingressos são muito mais altos.