Lira diz que espera votar suspensão da dívida do RS ainda nesta terça (14) na Câmara
Presidente da Câmara também disse que pretende antecipar agendas para poder viajar com Lula ao Rio Grande do Sul na quarta (15)
O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), afirmou que espera votar a suspensão da dívida do Rio Grande do Sul ainda nesta terça-feira (14).
“Estávamos aguardando que o projeto chegasse à Câmara. Chegou agora à tarde, depois da reunião de líderes. Imediatamente, vamos votar a urgência, porque, mesmo com as características da forma que veio, é necessário para evitar certos trâmites na Casa”, explicou Lira.
Lira também afirmou que aguarda um relatório simples, que está sob a responsabilidade do deputado Afonso Motta (PDT-RS).
“Espero votar ainda hoje e que amanhã o Senado vote”, acrescentou.
Viagem ao RS
Nesta terça-feira, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) convidou os presidentes da Câmara e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), para acompanhá-lo em mais uma visita ao Rio Grande do Sul. Durante a viagem, Lula deverá anunciar novas medidas de ajuda à população gaúcha.
Lira e Pacheco estiveram com Lula no Palácio do Planalto nesta tarde para finalizar os detalhes das medidas que serão anunciadas amanhã no estado.
Ao chegar à Câmara, Lira não quis adiantar o que foi definido, mas disse que acredita que o anúncio será “mais robusto”.
O deputado também tem intenção de “agilizar a pauta da Câmara” para poder acompanhar a comitiva presidencial ao estado.
“Vamos tentar acompanhar o presidente Lula amanhã. Ele fez esse convite tanto a mim quanto ao presidente Pacheco e ao ministro Edson Fachin [do Supremo Tribunal Federal], sustentando a tese de que todos os poderes devem ir ao Rio Grande do Sul amanhã para fazer o anúncio das medidas que o governo federal pretende implementar”, declarou Lira.
“Estou vendo se antecipo todas as reuniões que tenho sobre projetos que estão tramitando aqui na Casa e que foram marcadas para esta semana, para ver se conseguimos ir amanhã de manhã e voltar no fim da tarde”, explicou.
Ele ainda defendeu que é preciso medidas “mais enérgicas” para fazer o escoamento da água que voltou a subir antes mesmo de voltar a baixar em algumas cidades gaúchas.
“Temos lugares como a região Metropolitana em que a água não escoa, pelo contrário, hoje está mais alta do que estava 16 dias atrás. Então, precisa sim de que sejam feitas medidas mais enérgicas, mais vultosas, mas mais grandiosas, para atender as pessoas e para cuidar de parte de estruturação, da estrutura para que essa água possa escoar”, finalizou.