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    Sistema Cantareira, em São Paulo, registra menor volume desde maio de 2016

    Principal reservatório da Região Metropolitana de São Paulo opera nesta segunda-feira (30) com 41,5% de sua capacidade

    Diego MendesTiago Tortellada CNN , em São Paulo

    O Sistema Cantareira, principal reservatório da Região Metropolitana de São Paulo, opera nesta segunda-feira (30) com 41,5% de sua capacidade, nível mais baixo desde maio de 2016, quando marcou 36,9%, segundo dados da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp).

    O ano de 2016 foi o primeiro de recuperação após a crise hídrica na região. Em 2015, o volume nesta mesma data era negativo: – 9,8% — ainda mais baixo do que foi registrado em 2014, de 6,8%.

    Neste mês de maio de 2022, as chuvas ficaram abaixo da média na região do Cantareira. Até a sexta-feira (27), só havia chovido 42,24% da média histórica, o que corresponde a 31,6 mm, enquanto a média para maio é de 74,8 mm.

    Em todos os outros sistemas de reservatório de água também houve menos da metade do esperado de precipitação.

    Segundo um especialista consultado pela produção da CNN, nesse período de outono e inverno, as chuvas são mais escassas, e a estiagem acaba prejudicando os níveis dos reservatórios.

    A Sabesp classifica como nível normal nos reservatórios aquele maior ou igual a 60%. Entre 40% e 60%, caso do Sistema Cantareira agora, o estado é de atenção. Entre 30% e 40%, de alerta. Entre 20% e 30%, o estado é de restrição. Abaixo de 20%, o nível é considerado crítico.

    Nos últimos 30 dias, o nível de água no Cantareira não subiu, ficando igual em 8 dias. Neste período, o sistema perdeu 2,40% da sua capacidade máxima, o que corresponde a 2.357 milhões de litros, que são equivalentes a 117.840 caminhões pipa de 20 mil litros.

    Nos últimos 90 dias, o sistema Cantareira perdeu 1,30% da sua capacidade máxima, o que corresponde a 1.277 milhões de litros, que são equivalentes a 63.830 caminhões pipa de 20 mil litros.

    Veja os níveis dos reservatórios que abastecem a Região Metropolitana de São Paulo:*

    • Alto Tietê: 62,1%
    • Guarapiranga: 78,5%
    • Cotia: 84%
    • Rio Grande: 98,6%
    • Rio Claro: 43,5%
    • São Lourenço: 90,2%

    *dados segundo a Sabesp

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