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    PIB dos EUA é revisado para baixo e tem retração de 1,5% no 1º trimestre

    Queda do PIB foi a primeira desde a recessão causada pela pandemia há quase dois anos

    João Pedro Malardo CNN Brasil Business* em São Paulo

    O Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos referente ao primeiro trimestre de 2022 foi revisado nesta quinta-feira (26), mantendo o cenário de contração da economia, com queda de 1,5%.

    O resultado é um pouco mais negativo que o da primeira divulgação, em abril, quando foi informada uma queda de 1,4%. Também foi pior que o esperado pelo mercado, que projetava uma revisão para queda de 1,3%.

    A queda foi a primeira na economia norte-americana desde a recessão gerada pela pandemia há quase dois anos. No quarto trimestre de 2021, o crescimento foi de 6,9%.

    O recuo na produção refletiu um déficit comercial e um ritmo moderado de acúmulo de estoques.

    Mesmo assim, os gastos dos consumidores foram sólidos e o investimento empresarial em equipamentos acelerou acentuadamente.

    A divulgação ocorre enquanto o Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos, realiza um ciclo de alta de juros para lidar com uma inflação recorde, a maior em 40 anos.

    Há um temor em uma parte do mercado de que o Fed possa apertar agressivamente a política monetária e levar a economia à recessão ao longo dos próximos 18 meses. Entretanto, o presidente da autarquia, Jerome Powell, afirmou que não vê esse cenário como provável.

    Também foram divulgados nesta quinta-feira os pedidos de auxílio-desemprego semanais dos Estados Unidos, que caíram na última semana, indicando um mercado de trabalho ainda apertado devido a uma forte demanda por trabalhadores.

    Os pedidos diminuíram em 8.000, para 210.000 na semana encerrada em 21 de maio, segundo o Departamento do Trabalho.

    O resultado desfez parte do aumento da semana anterior, que havia levado as reivindicações ao nível mais alto desde janeiro. Economistas entrevistados pela Reuters haviam previsto 215.000 pedidos para a última semana.

    *Com informações da Reuters