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    Crise energética não deveria levar à dependência de combustíveis fósseis, alerta AIE

    Investir em energia renovável seria alternativa a escassez de petróleo e mudanças climáticas por emissões de carbono, disse o chefe da AIE

    AIE alertou investidores no ano passado para não financiarem novos projetos de fornecimento de petróleo
    AIE alertou investidores no ano passado para não financiarem novos projetos de fornecimento de petróleo FOTO DE ARQUIVO: Fatih Birol, da Agência Internacional de Energia, 19 de janeiro de 2017. REUTERS/Ruben Sprich

    da Reuters

    A crise de segurança energética desde a invasão da Ucrânia pela Rússia não deveria levar a uma dependência mais profunda de combustíveis fósseis, defendeu o chefe Agência Internacional de Energia (AIE) Fatih Birol, nesta segunda-feira (23).

    Os investimentos certos, especialmente em energia renovável e energia nuclear, significam que o mundo não precisa escolher entre escassez de energia e mudanças climáticas aceleradas devido às emissões de combustíveis fósseis, disse Birol no Fórum Econômico Mundial (WEF).

    “Precisamos de combustíveis fósseis no curto prazo, mas não vamos bloquear nosso futuro usando a situação atual como desculpa para justificar alguns dos investimentos que estão sendo feitos. Não funciona em termos de tempo, e nem moralmente, na minha opinião”, disse Birol aos delegados em Davos, na Suíça.

    A AIE, um dos principais órgãos de fiscalização da energia, alertou os investidores no ano passado para não financiar novos projetos de fornecimento de petróleo, gás e carvão se o mundo quiser atingir zero emissões líquidas até meados do século.

    A demanda de curto prazo significa que o mundo não pode se livrar imediatamente do fornecimento tradicional de energia, disse Birol, acrescentando que espera que os países produtores com capacidade de exportar mais energia deem uma “contribuição positiva”.

    A aliança de exportadores de petróleo Opep+ vem liberando petróleo de forma incremental nos mercados, com Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos, os principais produtores, adiando aproveitar a capacidade total.