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    Ministros das Finanças do G7 planejam como acabar com cenário de estagflação

    Líderes financeiros do G7 se reúnem em momento em que guerra na Ucrânia eleva custos de matérias-primas e lockdowns na China desaceleram comércio global

    Reuters

    Os principais representantes de bancos centrais e ministros das Finanças do mundo reunidos perto da Rocha do Dragão, na Alemanha, nesta quinta-feira (19), têm sua própria fera para destruir: a estagflação.

    Os líderes financeiros do Grupo dos Sete se reúnem no momento em que a guerra na Ucrânia eleva o custo das matérias-primas, enquanto novas restrições relacionadas à pandemia na China desaceleraram o comércio global, levantando o espectro de um período sustentado de inflação alta e estagnação econômica.

    “Teremos que discutir o que podemos fazer juntos em nossas respectivas áreas de responsabilidade para evitar cenários de estagflação”, disse o ministro das Finanças alemão, Christian Lindner, a repórteres quando os líderes chegaram para a reunião de dois dias.

    O hotel palaciano em Koenignswinter, onde o evento é realizado, tem vista para Drachenfels, ou Rocha do Dragão, onde o herói da lenda medieval dos Nibelungos, Siegfried, supostamente matou um dragão que vivia em uma caverna na montanha.

    Tão letal e intratável quanto um monstro mitológico, a estagflação não tem solução fácil: estimule a economia e os preços vão fugir do controle ainda mais rápido, feche as torneiras do dinheiro e você sufocará o crescimento econômico.

    Depois de subestimar a inflação durante a maior parte do ano passado, a maioria dos bancos centrais, dos Estados Unidos à Europa e Austrália, estão agora obstinadamente focados em conter os preços que vêm subindo no ritmo mais rápido em décadas.

    E os ministros das Finanças estão preocupados que a economia se deteriore ainda mais à medida que as sanções contra a Rússia tornam a importação de matérias-primas mais caras — sobrecarregando os orçamentos das famílias, assim como os custos dos empréstimos também aumentam.

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