Prime Time

seg - sex

Apresentação

Ao vivo

A seguir

    Opositora de Maduro alerta para grande onda migratória se ele continuar no poder

    María Corina Machado afirmou que se aqueles que estão no poder permanecerem lá, se verá como redes criminosas se fortalecem

    Osmary Hernándezda CNN

    A líder da oposição e fundadora do movimento político Vente Venezuela, María Corina Machado, e o candidato presidencial da Mesa da Unidade Democrática (MUD), Edmundo González, afirmaram que existe uma oportunidade real para democratizar o país.

    Porém, consideram que se o presidente Nicolás Maduro se mantiver no poder pela força ou por meio de fraude, poderia significar que em menos de um ano, cerca de dois, três, quatro ou cinco milhões de venezuelanos fugiriam como parte da “maior onda migratória que já vimos até agora”.

    No contexto de sua participação virtual na 54ª Conferência do Council of the Americas, a líder opositora e vencedora das eleições primárias da oposição realizadas em outubro, disse que se aqueles que estão no poder permanecerem lá, se verá como redes criminosas – como o El Tren de Aragua, a maior e mais poderosa gangue criminosa da Venezuela, entre outras, se fortalecem.

    Além disso, ambos os políticos da oposição ressaltaram a importância do apoio da comunidade internacional no contexto das eleições presidenciais na Venezuela, previstas para 28 de julho, e apontaram que estão trabalhando juntos, conscientes dos desafios que estão enfrentando.

    O ex-embaixador González garantiu que nunca antes havia participado de uma campanha política e tampouco havia sido candidato a algum cargo eletivo, mas diante da situação atual, percebeu o entusiasmo das pessoas em participar. Destacou ainda que até mesmo se reuniram com organizações de centro e de esquerda que manifestaram desejo de apoiar a candidatura unitária que ele representa.

    González foi inscrito como candidato da unidade, inicialmente para resguardar a presença da chapa da MUD na cédula eleitoral, mas depois os partidos da oposição decidiram apoiá-lo como candidato diante da impossibilidade de inscrever María Corina Machado, desqualificada pela Controladoria – medida que ela rejeita e considera ilegal-, ou Corina Yoris, de ampla trajetória acadêmica, escolhida como substituta de Machado, mas que não pôde inscrever sua candidatura.

    Tópicos