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    Xangai pretende reabrir mais pontos comerciais fechados pelo coronavírus

    Praticamente fechada por mais de seis semanas, Xangai está apertando as restrições em algumas áreas com o que espera marcar um impulso final em sua campanha contra o vírus

    Brenda GohTony Munroeda Reuters

    Xangai começará gradualmente a reabrir estabelecimentos como shoppings e salões de beleza a partir de segunda-feira, após semanas em lockdown rígido para conter a Covid-19, enquanto Pequim enfrenta um surto pequeno, mas persistente.

    Praticamente fechada por mais de seis semanas, Xangai está apertando as restrições em algumas áreas com o que espera marcar um impulso final em sua campanha contra o vírus, que enfureceu e esgotou os moradores da maior e mais cosmopolita cidade da China, centro financeiro do país.

    Shopping centers, lojas de departamento e supermercados começarão a retomar as operações nas lojas e permitirão que os clientes comprem “de maneira ordenada”, enquanto salões de cabeleireiro e mercados de verduras reabrirão com capacidade limitada, disse o vice-prefeito Chen Tong em uma entrevista coletiva no domingo.

    Ele não deu detalhes sobre o ritmo ou a extensão das reaberturas, e muitos moradores da cidade de 25 milhões de habitantes reagiram online com ceticismo.

    “Para quem você está mentindo? Nós não podemos nem sair do nosso complexo. Você pode abrir, ninguém pode ir”, disse um usuário do Weibo, semelhante ao Twitter da China, cujo IP mostrou ser de Xangai.

    Durante o bloqueio de Xangai, os moradores se limitaram principalmente a comprar produtos de necessidade básica, com as compras online normais em grande parte suspensas devido à falta de entregadores.

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