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    Hong Kong gasta US$ 722 milhões para defender paridade cambial ante o dólar

    Autoridade monetária está pronta a vender dólares se a moeda local ficar muito fraca ou a comprá-los, caso o dólar de Hong Kong fique muito forte

    Dow Jones Newswires, do Estadão Conteúdo

    Hong Kong gastou reservas em moeda estrangeira pela primeira vez em três anos para defender sua duradoura paridade cambial, agindo para apoiar a moeda local ante a força do dólar.

    O banco central do território, a autoridade monetária de Hong Kong, informou nesta quinta-feira (12) que atuou duas vezes para impedir que a moeda, o dólar de Hong Kong, operasse abaixo da margem mínima estabelecida em sua faixa, de 7,75 a 7,85 dólares de Hong Kong para US$ 1.

    A autoridade monetária informou que vendeu dólares dos EUA para comprar 1,586 bilhão de dólares de Hong Kong, ou o equivalente a US$ 202 milhões, durante a hora de operação de Nova York, na quarta-feira. Mais tarde, disse que vendeu outros US$ 520 milhões durante o pregão em Hong Kong, nesta quinta-feira.

    O dólar de Hong Kong é atrelado ao dos EUA desde 1983, o que ajudou o território a atingir o status de um dos grandes centros financeiros globais.

    A autoridade monetária está pronta a vender dólares se a moeda local ficar muito fraca ou a comprá-los, caso o dólar de Hong Kong fique muito forte.

    Nos últimos anos, alguns investidores e analistas têm questionado a durabilidade desse sistema, conforme Pequim reforça o controle sobre Hong Kong, tensões entre EUA e China emergem e a potência asiática busca impulsionar o uso internacional do yuan.

    Autoridades locais, porém, têm reafirmado o compromisso com a paridade cambial. Para muitos participantes do mercado, o esquema é robusto e útil também para a China.

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