Disney tem resultado de streaming minimizado por operações de TV
Negócio de streaming combinado com a ESPN+ perdeu US$ 18 milhões
O resultado surpreendente da unidade de streaming da Walt Disney foi minimizado por fraqueza das operações tradicionais da empresa com televisão e bilheterias de cinemas.
Até às 16:22 desta terça-feira (7), as ações da companhia acumulavam queda de 9,14% na bolsa de Nova York.
A divisão de streaming da Disney teve lucro operacional de US$ 47 milhões no período de janeiro a março, em comparação com um prejuízo de US$ 587 milhões no ano anterior.
Mas o negócio de streaming combinado com a ESPN+ perdeu US$ 18 milhões. A divisão havia sofrido prejuízo de US$ 659 milhões no ano anterior.
A receita do negócio tradicional de televisão caiu 8%, para US$ 2,77 bilhões, e o lucro operacional recuou 22% em relação ao ano anterior.
“Nosso forte desempenho no último trimestre demonstra que viramos a página e entramos em uma nova era para nossa empresa”, disse o presidente-executivo, Bob Iger.
“As medidas que estamos tomando hoje se prestam a solidificar a posição da Disney como a principal criadora de conteúdo global”, disse Iger.
O resultado acima do esperado da unidade de streaming foi impulsionado pela gestão agressiva de custos, disse o diretor financeiro, Hugh Johnston.
O Disney+ adicionou mais de 6 milhões de clientes durante o trimestre, e a receita média por usuário aumentou US$ 0,44, fora da Índia.
A Disney oferece um plano de preço mais baixo no país, que é contabilizado separadamente.
A unidade de streaming combinada deve gerar um lucro no quarto trimestre fiscal e se tornar um “importante fator de crescimento futuro para a empresa, com mais melhorias na lucratividade no ano fiscal de 2025”, disse a Disney em seu comunicado.