Chuvas no RS: parlamentares se movimentam para debater propostas de enfrentamento a tragédias naturais
Levantamento feito pela CNN mostra que 14 projetos de lei relacionados a desastres naturais e enchentes foram apresentados em uma semana
- 1 de 80
Momento em que a ponte é arrastada pela água no interior do Rio Grande do Sul • Reprodução/redes sociais
- 2 de 80
Avião da FAB sobrevoa região alagada após fortes chuvas no Rio Grande Sul • Força Aérea Brasileira
- 3 de 80
Carro sendo recuperado por um guindaste após ser levado pela força da correnteza • Reprodução/ Portal Clic
-
- 4 de 80
Rio Grande do Sul é atingido por fortes chuvas
- 5 de 80
Rio Grande do Sul é atingido por fortes chuvas • Reprodução/ Redes Sociais
- 6 de 80
Rio Grande do Sul é atingido por fortes chuvas • Reprodução/ Redes Sociais
-
- 7 de 80
Rio Grande do Sul é atingido por fortes chuvas • Reprodução/ Redes Sociais
- 8 de 80
Rio Grande do Sul é atingido por fortes chuvas • Reprodução/ Redes Sociais
- 9 de 80
Rio Grande do Sul é atingido por fortes chuvas • Reprodução/ Redes Sociais
-
- 10 de 80
Rio Grande do Sul é atingido por fortes chuvas • Reprodução/ Redes Sociais
- 11 de 80
Rio Grande do Sul é atingido por fortes chuvas • Reprodução/ Redes Sociais
- 12 de 80
Rio Grande do Sul é atingido por fortes chuvas • Reprodução/ Redes Sociais
-
- 13 de 80
Rio Grande do Sul é atingido por fortes chuvas • Reprodução/ Redes Sociais
- 14 de 80
Rio Grande do Sul é atingido por fortes chuvas • Reprodução/ Redes Sociais
- 15 de 80
Imagens de drone mostram dimensão da enchente em Venâncio Aires, no Rio Grande do Sul • Divulgação
-
- 16 de 80
Câmeras flagram grande deslizamento de terra em rodovia no RS; dois ficaram desaparecidos em São Vendelino • Reprodução
- 17 de 80
Prefeitura de Putinga alerta para possibilidade de rompimento de barragem. Cidade foi tomada pelas águas • Reprodução
- 18 de 80
Morador mostra queda de árvore em Porto Alegre • Divulgação
-
- 19 de 80
FAB resgata família após tempestades no Rio Grande do Sul • FAB
- 20 de 80
Casas inundadas perto do rio Taquari após fortes chuvas na cidade de Encantado, no Rio Grande do Sul • 01/05/2024REUTERS/Diego Vara
- 21 de 80
Casas inundadas perto do rio Taquari após fortes chuvas na cidade de Encantado, no Rio Grande do Sul • 01/05/2024REUTERS/Diego Vara
-
- 22 de 80
Trânsito bloqueado na RSC - 287, nas proximidades de Candelária • Prefeitura de Candelária/Reprodução
- 23 de 80
Imagens de drone mostram água invadindo ponte na BR-386, em Lajeado, no Rio Grande do Sul • Ismael Salvatori/Governo de Estrela
- 24 de 80
Vista aérea de área inundada perto do rio Taquari, na cidade de Encantado, no Rio Grande do Sul • 01/05/2024 REUTERS/Diego Vara
-
- 25 de 80
Pontos de alagamento em ruas da cidade de Venâncio Aires, no Rio Grande dos Sul, nesta quarta-feira, 01 de Maio de 2024, ocasionada pelas fortes chuvas e transbordamento do Rio Arroio Castelhano. Hoje, algumas ruas da cidade tiveram o acesso liberado, mas muitos moradores ainda encontram suas residências atingidas pela água • LEANDRO OSÓRIO/ATO PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
- 26 de 80
Imagem da barragem da Usina 14 de julho impactada pelas chuvas. Estrutura rompeu parcialmente no Rio Grande do Sul • Reprodução/Redes Sociais
- 27 de 80
As constantes chuvas no Rio Grande do Sul causaram a elevação do Rio Taquari, em Venâncio Aires, no Vale do Taquari • Leandro Osório/Ato Press/Estadão Conteúdo
-
- 28 de 80
Rio Guaíba, em Porto Alegre (RS), que ultrapassou a cota de transbordamento • Divulgação
- 29 de 80
Loja da Havan em Lajeado é tomada pelas águas • Reprodução/Twitter
- 30 de 80
Tecnologia de visão noturna usada pela FAB no resgate de vítimas no Rio Grande do Sul • Divulgação/FAB
-
- 31 de 80
Pessoas são resgatadas de telhados em alagamentos no RS • Divulgação/PMSP
- 32 de 80
Forças de segurança, como bombeiros, Exército e agentes públicos do Departamento Municipal de Água e Esgotos (DMAE), fecharam as comportas entre as Avenidas Mauá e Castello Branco, em Porto Alegre (SP), nesta quinta-feira, 2 de maio de 2024, por conta da cheia do Guaíba • Edu Andrade/Fatopress/Estadão Conteúdo
- 33 de 80
Lula e Eduardo Leite em Santa Maria, no Rio Grande do Sul, em encontro para definir ações sobre os alagamentos • Ricardo Stuckert / PR
-
- 34 de 80
Áreas em vermelho que devem ser afetadas pela cheia do Guaíba, em Porto Alegre • Defesa Civil do RS
- 35 de 80
Comporta do Guaíba se rompeu em Porto Alegre (RS) após fortes chuvas que atingem o estado • Miguel Noronha/Enquadrar/Estadão Conteúdo - 3.mai.2024
- 36 de 80
Avenida alagada em Porto Alegre (RS) • Evandro Leal/Enquadrar/Estadão Conteúdo - 3.mai.2024
-
- 37 de 80
Vista aérea da enchente que atinge a cidade de Porto Alegre,no Rio Grande do Sul, nesta sexta-feira, 03 de maio de 2024. • MIGUEL NORONHA/ENQUADRAR/ESTADÃO CONTEÚDO
- 38 de 80
Terminal de ônibus em Porto Alegre (RS) ficou debaixo d'água • Isadora Aires/CNN - 3.mai.2024
- 39 de 80
Vista aérea da enchente que atinge a cidade de Porto Alegre (RS); ao fundo, o estádio Beira-Rio • Miguel Noronha/Enquadrar/Estadão Conteúdo - 3.mai.2024
-
- 40 de 80
Com transbordamento do Guaíba, ruas de Porto Alegre ficaram debaixo d'água • Miguel Noronha/Enquadrar/Estadão Conteúdo - 3.mai.2024
- 41 de 80
Avenidas de Porto Alegre (RS) foram tomadas pela água • Miguel Noronha/Enquadrar/Estadão Conteúdo - 3.mai.2024
- 42 de 80
Com risco de desabastecimento, Defesa Civil busca rotas para ajuda humanitária no Vale do Taquari • Defesa Civil do RS
-
- 43 de 80
Prateleiras vazias em supermercados de Porto Alegre, após fortes chuvas • Reprodução / Redes Sociais
- 44 de 80
Veja como ficou a loja da Havan em Lajeado após enchente devastadora no Rio Grande do Sul • Havan
- 45 de 80
Veja como ficou a loja da Havan em Lajeado após enchente devastadora no Rio Grande do Sul • Havan
-
- 46 de 80
Estragos em São Sebastião do Caí , no Rio Grande do Sul • Arquivo Pessoal
- 47 de 80
Vista geral da Praça da Alfândega, em Porto Alegre (RS), após cheia do Guaíba • Donald Hadlicj/Còdigo19/Estadão Conteúdo
- 48 de 80
Marcacão da Defesa Civil de Porto Alegre na Usina do Gasômetro, instantes antes da marca atingir 4,77 metros • Defesa Civil Porto Alegre
-
- 49 de 80
Ônibus do Grêmio foi praticamente encoberto pela água no CT Luiz Carvalho • Reprodução/Redes sociais
- 50 de 80
PM de SP resgata 10 vítimas ilhadas no RS • PMSP
- 51 de 80
Árvores ficam quase submersas no Parque da Marinha do Brasil, em Porto Alegre (RS) • Divulgação/Prefeitura de Porto Alegre
-
- 52 de 80
Câmera de segurança da prefeitura mostra a altura da água no Centro Histórico de Porto Alegre (RS) durante enchente histórica • Divulgação/Prefeitura de Porto Alegre
- 53 de 80
Vista aérea de veículos atingidos pelas fortes chuvas e enchentes em Encantado, no Rio Grande do Sul • 03/05/2024 REUTERS/Diego Vara
- 54 de 80
Porto Alegre (RS) é atingida pela maior enchente da história • Matheus Piccini/Fotoarena/Estadão Conteúdo - 04.mai.2024
-
- 55 de 80
Região do Mercado Público de Porto Alegre (RS) foi tomada pela água durante enchente histórica na capital gaúcha • Reprodução/redes sociais
- 56 de 80
Casa destruída após tempestade em Sinimbu (RS), a cerca de 185 km de Porto Alegre • Gustavo Mansur/Palácio Piratini
- 57 de 80
Imagem de baratas "escapando" dos alagamentos da cheia do Guaíba em Porto Alegre viralizaram nas redes sociais • Reprodução/Redes Sociais
-
- 58 de 80
Ruas da cidade de Porto Alegre (RS) foram alagadas após o transbordamento do lago Guaiba, neste sábado, 4 de maio de 2024. As águas passaram de 5 metros. Imagem mostra pátio de carros tomado • Miguel Noronha/Enquadrar/Estadão Conteúdo
- 59 de 80
Equipes trabalham no resgate de pessoas que ficaram ilhadas após o lago Guaiba registrar cheia histórica, em Porto Alegre (RS) • Evandro Leal/Enquadrar/Estadão Conteúdo
- 60 de 80
Na maior enchente de Porto Alegre (RS), bombeiros usam sacos de areia para tentar escorar comporta do Guaíba • Matheus Piccini/Fotoarena/Estadão Conteúdo - 04.mai.2024
-
- 61 de 80
Vista da pista alagada do Aeroporto Salgado Filho, localizado em Canoas, na Região Metropolitana de Porto Alegre (RS), que está com as operações suspensas por tempo indeterminado • Miguel Noronha/Enquadrar/Estadão Conteúdo
- 62 de 80
Vista da pista alagada do Aeroporto Salgado Filho, localizado em Canoas, na Região Metropolitana de Porto Alegre (RS), que está com as operações suspensas por tempo indeterminado • Miguel Noronha/Enquadrar/Estadão Conteúdo
- 63 de 80
Vista das ruas do centro da cidade de Porto Alegre (RS), onde equipes trabalham no resgate de pessoas que ficaram ilhadas após o Lago Guaiba registrar cheia histórica • MIGUEL NORONHA/ENQUADRAR/ESTADÃO CONTEÚDO
-
- 64 de 80
Gramado da Arena do Grêmio foi tomado pela água das chuvas no RS • Reprodução/Instagram
- 65 de 80
Arredores da Arena do Grêmio ficaram alagados • Reprodução/Redes sociais
- 66 de 80
Alagamentos em Porto Alegre após cheia do lago Guaíba • Ricardo Reinbrecht
-
- 67 de 80
Rio Guaíba alagando rua em Porto Alegre • MetSul
- 68 de 80
Áreas em vermelho são afetadas pela cheia do Guaíba • Defesa Civil
- 69 de 80
Imagens da destruição em Arroio do Meio • Divulgação
-
- 70 de 80
Enchente na região do Centro Administrativo Municipal de Porto Alegre • Matheus Piccini/Fotoarena/Estadão Conteúdo
- 71 de 80
Região da Praça da Alfândega, em Porto Alegre (RS), antes e depois da enchente histórica • CNN
- 72 de 80
Imagens da destruição em Arroio do Meio • Reprodução
-
- 73 de 80
Vista aérea do Estádio Beira-Rio, neste domingo, 5 de maio de 2024. O entorno e diversos pontos da cidade encontram-se alagado devido às fortes cheias do Guaíba
- 74 de 80
Lula sobrevoa áreas atingidas por enchentes no Rio Grande do Sul • Ricardo Stuckert/PR
- 75 de 80
Pelo menos 3,5 mil animais ilhados pela chuva foram resgatados no Rio Grande do Sul • Grupo Amor em Patas
-
- 76 de 80
Ruas alagadas em Porto Alegre • 05/05/2024REUTERS/Renan Mattos
- 77 de 80
Ponte que liga os municípios de Lajeado e Estrela, no Rio Grande do Sul, foi danificada por causa das chuvas • Divulgação/Defesa Civil de São Paulo
- 78 de 80
Enxurrada destruiu a loja da Havan e arredores em Lajeado (RS) • Divulgação/Defesa Civil de São Paulo
-
- 79 de 80
Imagem de doações para vítimas das chuvas no RS • Edson de Souza/Thenews2/Estadão Conteúdo
- 80 de 80
Voluntários que têm embarcações e motos aquáticas estão liberados para auxiliar no resgate de vítimas das enchentes. Não há exigência de habilitação para condução desses equipamentos no Rio Grande do Sul • Gustavo Mansur/Secom
Em meio à tragédia que assola o estado do Rio Grande do Sul, deputados e senadores se movimentam nos corredores do Congresso para colocar em pauta propostas de enfrentamento a desastres naturais.
Desde a semana passada, 14 projetos de lei relacionados a desastres naturais e outras diretamente ligadas às enchentes no estado foram protocoladas, segundo levantamento feito pela CNN.
Em linhas gerais, as propostas pedem a destinação de recursos ao Rio Grande do Sul, além da antecipação de benefícios e da restituição do imposto de renda a pessoas atingidas por desastres ambientais.
Como foram apresentadas nos últimos dias, as propostas ainda precisam ser despachadas pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP), para começar a tramitar.
De ação contra aumentos a adiamento de provas
Uma delas, de autoria da deputada Daiana Santos (PCdoB-RS), prevê medidas contra o aumento abusivo de preços durante a decretação de emergência ou situações de calamidade pública.
Outra, proposta pelo deputado Pompeo de Mattos (PDT-RS), trata da isenção total da tarifa de energia e água, pelo prazo de seis meses, aos atingidos pelas chuvas no Rio Grande do Sul.
Um projeto similar foi protocolado pelo deputado Zucco (Republicanos-RS), que prevê que o mesmo benefício seja ampliado a todos os estados e municípios que decretarem estado de calamidade pública decorrente de desastres naturais.
Já o deputado Túlio Gadelha (Rede-PE), apresentou um projeto para adiar a realização de provas nacionais na ocorrência de tragédias como a que atinge o Rio Grande do Sul.
Na semana passada, o governo adiou as provas do Concurso Nacional Unificado (CNU), conhecido como “Enem dos Concursos”, em todo o país. Uma nova data ainda não foi definida.
PECs
Além dos projetos de lei, o Congresso Nacional tem duas propostas de emenda à Constituição (PEC) já com consenso entre os parlamentares para serem votadas.
Na Câmara, os deputados devem instalar, nesta quarta-feira (8), uma comissão especial para analisar uma PEC que destina 5% das emendas parlamentares individuais para o enfrentamento de desastres naturais.
Após a instalação do colegiado, a bancada do Rio Grande do Sul na Câmara deve pedir que a tramitação da PEC seja acelerada. Pelo regimento interno da Casa, o texto precisa ser votado na comissão em um prazo de 40 sessões do plenário.
O plano da bancada é pedir que Lira abra sessões durante todos os dias da semana, incluindo segundas e sextas-feiras, para que o prazo de 40 sessões seja concluído rapidamente.
Já no Senado, Alessandro Vieira (MDB-SE) protocolou uma PEC para criar um regime fiscal extraordinário e agilizar a transferência de recursos federais para o Rio Grande do Sul.
Decreto legislativo
A proposta apresentada pelo senador, porém, não deve chegar a ser analisada. Isso porque o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou um projeto de decreto legislativo para reconhecer estado de calamidade no Rio Grande do Sul e acelerar o repasse de verbas para a região.
O ato foi assinado por Lula durante reunião no Palácio do Planalto com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), o vice-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin, e ministros do governo. A Câmara já aprovou o projeto, que segue agora para o Senado.
O texto reconhece “a ocorrência do estado de calamidade pública em parte do território nacional, para atendimento às consequências derivadas de eventos climáticos no Estado do Rio Grande do Sul”.
A decisão de socorrer o Rio Grande do Sul por meio de um projeto de decreto legislativo foi tomada depois que integrantes do governo apresentaram resistências à aprovação de uma proposta de emenda à Constituição (PEC).
A ministra do Planejamento, Simone Tebet, explicou que não vai ser necessária uma PEC. Por se tratar de alterações à Constituição, uma proposta desse tipo é mais difícil de ser aprovada.
A avaliação também foi de que o projeto evitaria que fossem incluídos gastos extras, como ocorreu com a PEC da Guerra, em 2020, quando o Congresso autorizou o uso de recursos públicos fora das regras de controle fiscal para combater a pandemia.
Segundo integrantes do governo, o projeto de decreto legislativo ainda evita que seja criada uma bomba fiscal.
O entendimento no Planalto é de que a legislação atual prevê a flexibilização das regras fiscais no caso de calamidade pública reconhecida pelo Congresso.
Depois de os parlamentares reconhecerem a calamidade no Rio Grande do Sul, o governo poderá publicar medidas com a abertura de crédito extraordinário para atender o estado.