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    Defensora pública aposentada suspeita de cometer injúria racial falta a novo depoimento

    Mulher de 59 anos teria chamado homem de “macaco”; pena pode chegar a 3 anos de prisão

    Jaqueline Frizonda CNN , no Rio de Janeiro

    A Polícia Civil da Delegacia de Itaipu em Niterói, região metropolitana do Rio, intimou pela segunda vez a defensora aposentada para prestar depoimento nesta terça-feira (10) às 11h. Ela não compareceu à delegacia que fica a cerca de 1 km de distância do condomínio onde a suposta injúria racial aconteceu.

    Esta não é s primeira vez que a defensora pública aposentada não comparece. Na última quinta-feira (5) ela era aguardada mas não apareceu. Alegou compromissos e que viria na semana seguinte.

    À CNN, o delegado responsável pelo caso Carlos César Santos, disse que se a acusada não comparecer até o fim do dia, uma nova intimação marcada para a próxima sexta-feira (13) será feita. Caso ela não compareça, o delegado deve finalizar o relatório no início da próxima semana.

    A polícia já ouviu o depoimento de duas testemunhas e analisou os vídeos das câmeras de segurança do condomínio, além do vídeo feito por um dos entregadores.

    “As imagens falam por si só. Agora, quero ouvir o que ela [a acusada] tem a dizer”, comenta o delegado. Que acrescentou que a pena para injúria racial pode ser de um a três anos de prisão.

    A aposentada tem pelo menos seis registros. Em 2001 por lesão corporal e constrangimento, em 2013 foram dois por injúria e uma lesão corporal; 2014 mais dois por injúria e 2017 outra também por injúria.

    O vídeo feito por um dos entregadores viralizou nas redes sociais. Nele, a defensora pública aposentada chama um dos homens de “macaco” após ter pedido para que ele tirasse da frente de sua garagem a van de entrega de produtos comprados pela internet.

    Segundo as vítimas, o entregador informou que aguardaria o outro funcionário já que ele não teria carteira de habilitação. Em seguida a mulher teria jogado latas de refrigerante contra os dois e o veículo e o chamado de “macaco”.

    A Defensoria Pública do Rio de Janeiro informou que “é absolutamente contrária à qualquer forma de discriminação”. A CNN não conseguiu o contato da defesa da defensora aposentada.

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