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    Fed pode adotar “talvez duas, talvez três” altas de juros, diz dirigente

    aumento de meio ponto adotado pelo Fed na semana passada "já é um movimento bastante agressivo", avalia Raphael Bostic, presidente do Fed de Atlanta

    Raphael Bostic, presidente do Fed de Atlanta
    Raphael Bostic, presidente do Fed de Atlanta 13/02/2019REUTERS/Clodagh Kilcoyne

    da Reuters

    O Federal Reserve pode manter aumentos de 0,5 ponto percentual dos juros nas próximas duas ou três reuniões e então avaliar como a economia e a inflação estão respondendo antes de decidir se serão necessários novos aumentos, disse o presidente do Fed de Atlanta, Raphael Bostic.

    O aumento de meio ponto adotado pelo Fed na semana passada “já é um movimento bastante agressivo. Não acho que precisaremos agir ainda mais agressivamente”, disse Bostic em comentários à Bloomberg nesta segunda-feira (9) que parecem descartar um aumento mais forte de 0,75 ponto.

    “Acho que podemos manter este ritmo e esta cadência e ver realmente como os mercados evoluem … Vamos agir algumas vezes, talvez duas, talvez três vezes, ver como a economia responde, ver se a inflação continua se aproximando de nossa meta de 2%, e então podemos fazer uma pausa e ver como as coisas estão indo.”

    Fed pode ter que carregar maior fardo de atingir a meta de inflação

    O Federal Reserve pode não obter tanta ajuda quanto espera do alívio nas cadeias de abastecimento conforme luta para reduzir a inflação para sua meta de 2%, disse nesta segunda o presidente do Fed de Minneapolis, Neel Kashkari, ao destacar uma série de dados que ainda parecem mostrar que os consumidores continuam dispostos a gastar apesar dos preços mais altos.

    “Estou confiante de que vamos baixar a inflação de volta à nossa meta de 2%, mas ainda não estou confiante sobre quanto desse fardo teremos que carregar versus obter ajuda do lado da oferta”, disse Kashkari em entrevista à CNBC.

    “Praticamente todas essas notícias estão na direção errada”, disse ele, citando a guerra na Ucrânia e os lockdowns contra a Covid-19 na China como fatores de pressão ascendente sobre os preços.