Renan Quinalha: Ditadura militar perseguiu e torturou membros da comunidade LGBTQIA+
Especialista CNN em diversidade falou sobre a perseguição a comunidade LGBTQIA+ durante a ditadura militar
O Especialista CNN em diversidade e questões envolvendo a comunidade LGBTQIA+, Renan Quinalha, avaliou neste sábado (7) a importância do trabalho da Comissão da Verdade, que também investigou crimes contra a população indígena e LBGTQIA+ durante a ditadura militar no Brasil.
Quinalha aponta que, entre 1964 e 1985, 434 foram assassinadas ou desapareceram por ação direta do estado brasileiro. “A comunidade LBGTQIA+ sofreu perseguições diversas, como prisões arbitrárias, extorsões e torturas devido sua orientação sexual ou identidade de gênero”, comenta.
“O estado brasileiro foi condenado duas vezes na Corte Interamericana de Direitos Humanos a rever a interpretação da Lei da Anistia, a fim de apurar a responsabilidade e punir agentes públicos que praticaram crimes contra a humanidade. O Supremo Tribunal Federal (STF) precisa julgar as ações relativas a esse tema que se encontram pendentes. Só ‘passando a limpo’ essa história é que conseguiremos construir uma democracia efetiva no nosso país”, conclui o especialista.
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